Figurinos no set: a linguagem simbólica do Congos
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-2207.2020v11n1suplp104Palavras-chave:
História Cultural, Congada, Indumentária, ModaResumo
Ocorrendo na Lapa, Estado do Paraná, Brasil, a Congada compõe as festas em honra de São Bento e é uma celebração que apresenta uma miscelânea cultural com características africanas, portuguesas e brasileiras. Este texto tem como objetivo apresentar as funções do vestuário como um componente simbólico e significativo de Congada da Lapa. Um documentário produzido pela LUX AGD em 2004 junto com o livro folclórico Congadas Paranaenses escrito por José Loureiro Fernandes são usados como fontes para esta pesquisa.Downloads
Referências
ARIZPE, Lourdes. El patrimonio cultural inmaterial de México: ritos y festividades. Ciudad de México: Miguel Ángel Porrúa, 2009.
BALDINI, Mássimo. A invenção da moda: as teorias, os estilistas, a história. Lisboa: Edições 70, 2005
BARNARD, Malcolm. Moda e comunicação. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
BARTHES, Roland. Imagem e Moda. Tradução de Ivone Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
CALDAS, Dario. Universo da moda: curso on line. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 5. ed. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1984
CEZAR, Lilian Sagio. A utilização de conjuntos de imagens fotográficas no jornalismo enquanto uma das formas de representação da Congada nos media. Disponível em: http://www.studium.iar.unicamp.br/17/04.html?studium=index.html. Acesso em: 15 dez. 2008.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1988.
CIDREIRA, Renata Pitombo. Os sentidos da moda: vestuário, comunicação e cultura. São Paulo: Anablume, 2005.
CIRLOT, Juan-Eduardo. Dicionário de símbolos. São Paulo: Moraes, 1984.
CONGADA da Lapa. Produção: Lux Agência de Desenvolvimento. Lapa: Videolar, 2005. 1 DVD (117 min).
COSTA, Francisco Araújo. O figurino como elemento essencial da narrativa. Sessões do Imaginário, Porto Alegre, v. 4, n. 8, p. 38-41, ago. 2002. Disponível em: http://www.pucrs.br/uni/poa/famecos/imagina/edicao-8/araujosed8. pdf. Acesso em: 7 mar. 2012
CRANE, Diana. A moda e seu papel social: classe, gênero e identidade das roupas. São Paulo: Senac, 2006.
FERNANDES, José Loureiro. Congadas paranaenses. Rio de Janeiro: MEC: Fundação Nacional de Arte – FUNARTE, 1977.
FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetórias da política federal de preservação no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
FONSECA, Maria Cecília Londres. Para além da pedra e cal: por uma concepção ampla de patrimônio cultural. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (org.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
HEYWOOD, Linda M. Diáspora negra no Brasil. São Paulo: Contexto, 2010.
LE GOFF, Jacques. Documento/Monumento. In: História e memória. Tradução de Suzana Ferreira Borges. 3. ed. Campinas: Unicamp, 1994.
LINKE, Paula Piva. A congada da Lapa – PR: um patrimônio cultural: a indumentária como um signo identitário. 2012. 172 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2013.
LURIE, Alison. A linguagem das roupas. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. 24. MAUAD, Ana Maria. Através da imagem: fotografia e história. Interfaces. Tempo, Rio de Janeiro, RJ, v. 1, n. 2, p. 73-98, 1996.
NASCIMENTO, Cláudia Bibas do. Múltiplos olhares sobre a presença negra na Lapa – Paraná: história e arqueologia (séculos xix e xx). 2009. Dissertação (Mestrado em História das Sociedades Ibero-americanas) - Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009. Disponível em: http://tede. pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1988. Acesso em: 7 mar. 2012.
NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária: subsídios para a criação de figurino. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2003.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios & procedimentos. Campinas: Pontes, 2003.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. Campinas: Pontes, 2001.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano, 2003.
REIS, João José. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
REIS, João José. Tambores e temores: a festa negra na Bahia na primeira metade do século XIX. In: CUNHA, Maria Clementina Pereira. Carnavais e outras festas: ensaios da história social da cultura. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.
SILVA, Ana Lúcia da. A tradição popular: a religiosidade e a expressão da cultura afro-brasileira em uma das cidades históricas paranaenses; a Congada na Lapa. 2007. Disponível em: http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pdf/st1/ Silva,%20Ana%20Lucia %20da.pdf. Acesso em: 9 abr. 2009.
SILVA, Wagner Aparecido da. Viva rei, viva rainha, viva também seu capitão: a família do congado em Conselheiro Lafaiete MG. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2008. Disponível em: http://mx.mackenzie.com.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=900. Acesso em: 9 abr. 2009
SOUZA, Marina de Mello. Reis negros no Brasil escravista: história da festa de coroação de rei congo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
WAJNMAN, Solange; ALMEIDA, Adilson José de. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo: Arte & Ciência, 2002.
ZANIRATO, Sílvia Helena. A documentação fotojornalística na pesquisa histórica. Trajetos: Revista de História UFC, Fortaleza, v. 2, n. 4, p. 205-218, 2003. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19974. Acesso em: 9 abr. 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Projética está licenciada sob a Creative Commons Attribution CC-BY 4.0 International. Os autores detém os direitos autorais e concedem à revista o direito de exclusividade de primeira publicação.
Os autores dos trabalhos aprovados autorizam Projética a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
Os autores assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores.