A instauração de signos na produção artesanal da Cooperativa Arteza: o artesão como vetor simbólico de sua produção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-2207.2020v11n1p245

Palavras-chave:

Signos, Produção Artesanal, Artesão, Artesanato

Resumo

Este artigo apresenta resultados iniciais de uma pesquisa em desenvolvimento referente ao estudo da relação entre o artesão e a produção artesanal na Cooperativa Arteza, na cidade de Cabaceiras-PB. O estudo tem como objetivo investigar os signos estabelecidos pelos trabalhadores da produção de acordo com as mudanças na produção desde o início da cooperativa. A pesquisa é de cunho bibliográfico, complementada com a aplicação de entrevistas com os artesãos. O artigo conclui indicando perspectivas sobre como a produção de signos interage com a produção ligada às representações do modo de viver dos artesãos, podendo sofrer alterações conforme as pessoas e seus processos produtivos se modificam e determinam novos meios da produção.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariana Santana de Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Mestranda em design na Universidade Federal de Campina Grande.

Wellington Gomes de Medeiros, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Possui PhD em Design pela Universidade de Staffordshire (2007). Professor da Universidade Federal de Campina Grande 

Referências

ALVES, Jose Jakson; SOUZA, Edílson Nóbrega de; ARAÚJO, Maria Aparecida de. Estudo descritivo da tipologia turística do município de Cabaceiras - Paraíba. Caderno Virtual de Turismo, Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, p. 86-103, 2008.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio e Serviços. Programa do Artesanato Brasileiro. Base conceitual do artesanato brasileiro. Brasília: Programa do Artesanato Brasileiro, 2012. Disponível em: https://www.abexa.org.br/arquivos/6dd947d5c2792c3dcb133d30038ffe5d.pdf. Acesso em: 13 ago. 2017.

CAVALCANTI, Virgínia; FERNANDES, Dulce Maria Paiva; SERAFIM, Elisa Feltran. Design e artesanato no Brasil: reflexões sobre modelos de atuação do design junto a grupos de produção artesanal. In: SIMPÓSIO DE DESIGN SUSTENTÁVEL, 5., 2015, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2015. Disponível em: http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/sbds15/1st601d.pdf. Acesso em: 13 ago. 2017

CORRÊA, Ronaldo de Oliveira. Aprender as formas de fazer: o corpo como artefato da cultura. In: QUELUZ, Marilda Pinheiro (org.). Design & cultura material. Curitiba: Editora da UTFPR, 2012. p. 255-272

GOMES NETO, Bac Ceciliano; SILVA, Magnólia Gibson Cabral da. Atividade turística ligada ao desenvolvimento sustentável em Cabaceiras-PB. Revista Eletrônica de Turismo Cultural, São Paulo, v. 1, n. 2, 2007. Disponível em: http://www.eca.usp.br/turismocultural/magnolia.pdf. Acesso em: 17 set. 2017.

KELLER, Paulo Fernando. O artesão e a economia do artesanato na sociedade contemporânea. Política & Trabalho: Revista de Ciências Sociais, João Pessoa, n. 41, p. 323-347, out. 2014.

KRUCKEN, Lia. Design e território: valorização das identidades e produtos locais. São Paulo: Studio Nobel, 2009.

LEITE, Rogério Proença. Modos de vida e produção artesanal: entre preservar e consumir. In: CAVALCANTI, Cláudia. (ed.). Olhares itinerantes: reflexões sobre artesanato e consumo da tradição. São Paulo: ArteSol, 2005. p. 27-41.

LOUREIRO, João de Jesus Paes. A conversão semiótica na cultura amazônica. In: LOUREIRO, João de Jesus Paes. Obras reunidas. São Paulo: Escrituras, 2000. v. 3, p. 335-346.

LOUREIRO, João de Jesus Paes. Obras reunidas. São Paulo: Escrituras, 2000. v. 3.

MENDES, Mariuze D. Cultura material e design: trajetórias sociais de artefatos em contextos materiais e culturais de produção, circulação e consumo. In: QUELUZ, Marilda Pinheiro (org.). Design & cultura material. Curitiba: Editora da UTFPR, 2012. p. 15-34.

MORIN, Estelle M. Os sentidos do trabalho. RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 41, n. 3, p. 8-19, 2001.

NIEMEYER, Lucy. Elementos da semiótica aplicados ao design. Rio de Janeiro: 2AB, 2003.

OLIVEIRA, Mariana Santana de. A produção artesanal de couro caprino da cidade de Cabaceiras (PB) e sua relação com a moda. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Design de Moda) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.

OLIVEIRA, Pedro Renan. A hora do Brasil: novas percepções sobre o consumo e a ressignificação do artesanato do Ceará. Revista Dobras, São Paulo, v. 8, n. 18, p. 88-105, 2015.

PEIRCE, Charles S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2005.

ROMEIRO FILHO, Eduardo. Design and craftsmanship: the Brazilian experience. Design Issues, Cambridge, v. 29, n. 3, p. 64-74, 2013. Disponível em: http://www.mitpressjournals.org/doi/abs/10.1162/DESI_a_00221?journalCode=desi. Acesso em: 19 set. 2017.

SALLES, Cecília Almeida. Comunicação em processo. Galáxia: Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica, São Paulo, n. 3, p. 61-71, 2002.

SANTAELLA, Lúcia. A teoria geral dos signos: como as linguagens significam. São Paulo: Pioneira, 2000.

Downloads

Publicado

2020-04-08

Como Citar

Oliveira, M. S. de, & Medeiros, W. G. de. (2020). A instauração de signos na produção artesanal da Cooperativa Arteza: o artesão como vetor simbólico de sua produção. Projetica, 11(1), 245–265. https://doi.org/10.5433/2236-2207.2020v11n1p245

Edição

Seção

Design para Sustentabilidade

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)