A utilização da cultura como instrumento de desenvolvimento econômico e o papel da educação ambiental
DOI:
https://doi.org/10.5433/2178-8189.2015v19n1p105Palavras-chave:
Memória, Patrimônio, Cidades, Culturalização, Educação Ambiental.Resumo
O objetivo geral deste trabalho de pesquisa foi apresentar a educação ambiental, traduzida nos ideais de um sujeito ecológico capaz de identificar, problematizar e agir, como ferramenta de resposta à mercantilização espetacular das cidades contemporâneas e a seus efeitos nefastos, como a singularidade, a perda da memória local e a gentrificação. O modelo de gestão patrimonial mundial segue uma lógica de homogeneização já formatada: ao preservar áreas históricas, de forte importância cultural local, bem como normas de intervenção internacionais que não são pensadas nem adaptadas de com acordo com as singularidades locais. A memória da cultura local, que, inicialmente, deveria ser preservada, perde-se, criando-se em seu lugar grandes cenários, muitas vezes turísticos. O patrimônio ocupa, atualmente, uma posição privilegiada nas configurações da legitimidade cultural, nas reflexões sobre identidade e nas políticas de vínculo social. Nas sociedades de consumo e de cultura de massa, o uso do patrimônio, sua interpretação, até mesmo sua simulação, passa por ser o instrumento de um desenvolvimento local ou nacional. Por conseguinte, revela-se a educação ambiental, com suas diversas alternativas, como ferramenta no ataque à mercantilização espetacular das cidades contemporâneas e seus danos, como a perda da memória local, a intervenção urbanística desarrazoada e a singularidade.
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