Acción en información: entre la teoría matemática y la teoría del actor-red

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1981-8920.2020v25n4p71

Palabras clave:

Ciencia de la información, Teoría matemática de la comunicación, Teoría del actor-red, Tecnología

Resumen

Introducción: El artículo reflexiona sobre el objeto de la Ciencia de la Información, destacando su influencia positivista, así como su significado en la teoría de la información y la teoría actor-red.
Objetivo: analizar el aporte conceptual y pragmático de la teoría matemática de la comunicación y la teoría actor-red en la concepción del objeto de información, de las Ciencias de la Información.
Metodología: se trata de un estudio cualitativo cuyo diseño se basa en la investigación bibliográfica. La discusión se centra en la teoría matemática de la comunicación de Shannon y Weaver, quienes acompañaron el desarrollo de la Ciencia de la Información, y en las propuestas del método teoría actor-red, de Bruno Latour, para la comprensión de las intersecciones multidisciplinarias y tecnológicas del campo.
Resultados: se destaca el aporte teóricoconceptual, pragmático de la teoría matemática de la comunicación en el desarrollo de las Ciencias de la Información. El concepto de información cuantitativa en la teoría de la información establece una causalidad reduccionista, que no permite absorber la complejidad de la comunicación. Junto a algunas teorías críticas de la comunicación, la teoría actor-red se presenta como una alternativa para la comprensión ontológica de la información y las respectivas transformaciones.
Conclusiones: el trabajo asume que el objeto de información, de la Ciencia de la Información, pertenece a la categoría social, no como una cosa terminada e inmutable, sino como un conjunto de interacciones asociativas de diferentes agentes mediadores humanos y no humanos. Estos agentes contribuyen a la mediación, interpretación y significado de la información. Por lo tanto, deben estar mapeados por los informes de ciencia de la información.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Januário Albino Nhacuongue, Universidade Federal de São Carlos - Ufscar

Doctor en Ciencias de la Información por la Universidade Federal de São Carlos - Ufscar

Citas

ALMEIDA JUNIOR, O. Mediação da informação e múltiplas linguagens. Ciência da Informação, Brasília, v.2, n.1, p. 89-103, jan./dez. 2009. Disponível em: https://revistas.ancib.org/index.php/tpbci/article/view/170/170. Acesso em: 14 jul. 2017.

ALVES, M. A.; VALENTE, A. R. Informação e comunicação: a abordagem quantitativa e alguns de seus críticos. In: ALVES, M. A.; GRÁCIO, C.C.; MARTINEZ-ÁVILA, D. Informação, conhecimento e modelos. Campinas: UNICAMP; Marília: Oficina Universitária, 2017. p. 111-130. Disponível em: https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/informacao-conhecimento-e-modelos---completa-com-capa.pdf. Acesso em: 14 mar. 2018.

BAEZA-YATES, R.; RIBEIRO NETO, B. Modern information retrieval. New York: The ACM Press, 1999.

BARTHES, R. Elementos de semiologia. 16. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

BEZERRA, A. C.; SALDANHA, G. S. Sobre Comte, Durkheim e Tarde em Otlet: o papel do positivismo na consolidação dos estudos da informação. In: ALBAGLI, S. Fronteiras da Ciência da Informação. Brasília: IBICIT, 2013. p. 34-56. Disponível em: http://repositorio.ibict.br/bitstream/123456789/453/1/Fronteiras%20da%20Ci%C3%AAncia%20da%20Informa%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 10 out. 2017.

BUCKLAND, M. K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science, v.45, n.5, p. 351-360, 1991.

CAPURRO, R. Epistemologia e Ciência da informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 5., Belo Horizonte, 2003. Anais [...] Belo Horizonte: UFMG, 2003. Disponível em: http://www.capurro.de/enancib_p.htm. Acesso em: 31 mar. 2011.

CAPURRO, R.; HJORLAND, B. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v.12, n.1, p.148-207, jan./abr. 2007. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/54/47. Acesso em: 10 mar. 2014.

CHOMSKY, N. Linguagem e mente. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

CHU, H. Information representation and retrieval in the digital age. 3. ed. New Jersey: Asist&T, 2007.

ÇENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

GLEICK, J. A informação: uma história, uma teoria, uma enxurrada. São Paulo: Editora Schwarcz S.A., 2013.

GOMES, H. F.; SILVA, J. L. C. A informação em devir:uma reflexão filosófica no contexto da disciplinaridade. DataGramaZero, v. 14, n. 2, 2013. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/7660. Acesso em: 10 jul. 2018.

HESSEN, J. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

KOWALSKI, G. Information retrieval systems: theory and implementation. 3.ed. Massachusetts: Kluwer Academic Publishers, 1997.

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.

LATOUR, B. Reagregando o social: uma introdução à teoria do ator rede. Salvador: Edufba; Bauru: Edusc, 2012.

LOGAN, R. K. Que é informação: a propagação da informação na biosfera, na simbolosfera, na tecnosfera e na econosfera. Rio de Janeiro: Contraponto: PUC-Rio, 2012.

MANNING, C. D.;RAGHAVAN, P.; SCHUTZE, H. Introduction to information retrieval. Nova Iorque: Cambridge University Press, 2008.

MC LUHAN, M. Os meios de comunicação com extensões do homem. São Paulo: Editora cultrix Lda, 1971.

MOLES, A. A. Teoria dos objetos. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1981.

PEIRCE, C. S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2005.

RIJSBERGEN, C. J. V. Information Retrieval. 2.ed. London: Butterworths, 1979.

ROCHA JÚNIOR, V. C. Princípios de teoria da informação digital aplicada. Rio de Janeiro: Intercedência, 2018.

SANTAELLA, L. A ecologia pluralista das mídias locativas. Revista FAMECOS, Porto Alegre, n.37, p. 20-24, dez. 2008. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/%20viewFile/4795/3599. Acesso em: 10 mar. 2019.

SANTAELLA, L. O que é semiótica. São Paulo: Editora Brasiliense, 1983.

SANTAELLA, L.; NÖTH, W. Introdução à semiótica: passo a passo para compreender os signos e a significação. São Paulo: Paulus, 2017.

SERRA, J. P. Manual da Teoria da Comunicação. Covilhã: Livros LabCom, 2007. p.203. Disponível em: http://www.labcom-ifp.ubi.pt/ficheiros/20110824-serra_paulo_manual_teoria_comunicacao.pdf. Acesso em: 20 fev. 2018.

SHANNON, C. E.; WEAVER, W. The mathematical theory of communication. Urbana: Tenth priting, 1964.

SILVA, A. M.; RIBEIRO, F. Paradigmas, serviços e mediações em Ciência da Informação. Recife: Néctar, 2011.

Publicado

2020-12-26

Cómo citar

Nhacuongue, J. A. (2020). Acción en información: entre la teoría matemática y la teoría del actor-red. Informação & Informação, 25(4), 71–97. https://doi.org/10.5433/1981-8920.2020v25n4p71

Número

Sección

Artigos