Lenguajes de indización en bibliotecas universitarias: estudio analítico
DOI:
https://doi.org/10.5433/1981-8920.2019v24n1p190Palabras clave:
Organización del Conocimiento, Indización, Lenguajes de Indización, Política de Indización, Bibliotecas UniversitariasResumen
Introducción: El lenguaje de indización es una parte fundamental de la política de indización, teniendo en cuenta su papel mediador en la representación y recuperación de la información. Para conocer la realidad en catálogos en línea de bibliotecas universitarias se realizó un estudio analítico sobre lenguaje en la política de indización de bibliotecas universitarias. Objetivo: El estudio analítico tiene el objetivo de verificar el uso del lenguaje de indización por los profesionales, qué lenguaje (n) utilizan, la existencia de manual de política de indización y el uso de software de construcción y mantenimiento disponible para el catalogador. Metodología: Para ello, fue construido y aplicado cuestionario en muestra de bibliotecas universitarias de la región sudeste de Brasil. Resultados: El cuestionario fue respondido por 60 bibliotecas con el siguiente perfil: 60% posee colecciones especializadas de una hasta cuatro áreas de tema, el 73% de las bibliotecas tiene de 1 a 3 profesionales dedicados a la indización, el 83% de las bibliotecas integran una red o sistema, 50% participan en catálogos colectivos. En cuanto al uso, se verificó que 49 (89,1%) utiliza algúna lenguaje de indización, 25 (51%) utilizan un lenguaje de indización, siendo 20 con lenguaje propio sin uso de software específico para construcción y mantenimiento, y 24 (49%) más de una lenguaje. Entre las bibliotecas que utilizan lenguaje de indización, 19 bibliotecas adopta procedimientos cuando no se encuentran términos en el lenguaje, 17 bibliotecas actualizan el lenguaje a través de la interoperabilidad semántica. La formalización de la política de indización en documento es realizada por el 58,3% y sólo el 22% no describe el lenguaje de indización. Conclusiones: El estudio analítico realizado con aplicación del cuestionario revela nuevos escenarios en el uso de lenguajes de indización en bibliotecas con avances, problemas y lagunas que son verdaderos desafíos a ser enfrentados en conjunto por los profesionales e investigadores.Descargas
Citas
AMERICAN NATIONAL STANDARD/NATIONAL INFORMATION STANDARDS ORGANIZATION. ANSI/NISO Z39.19 Guidelines for the Construction, Format, and Management of Monolingual Controlled Vocabularies. Bethesda: NISO Press, 2005. 179 p.
BARBOSA, E. F. Metodologia da pesquisa: instrumentos de coleta de dados em pesquisas educacionais. 2008. Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2013_2/Instrumento_Coleta_Dados_Pesquisas_Educacionais.pdf. Acesso em: 23 set. 2017.
BARITÉ, M. Diccionario de organización del conocimiento: clasificación, indización, terminología. 6. ed. Montevideo: CSIC, 2015. Disponível em: https://www.colibri.udelar.edu.uy/handle/123456789/9028. Acesso em: 18 out. 2017.
BOCCATO, V. R. C. A linguagem documentária como instrumento de organização e recuperação da informação. In: HOFFMAN, W. M.; FURNIVAL, A. C. (Org.). Olhar: ciência, tecnologia e sociedade. São Paulo: Pedro e João, CECH-UFSCar, 2008. p. 269-278.
BOCCATO, V. R. C. O contexto sociocognitivo do indexador no processo de representação temática da informação. Encontros Bibli, v. 17, p. 67-86, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2012v17nesp1p67. Acesso em: 26 ago. 2017.
BOCCATO, V. R. C.; FUJITA, M. S. L. O uso de linguagem documentária em catálogos coletivos de bibliotecas universitárias: um estudo de avaliação sociocognitiva com protocolo verbal. Perspectivas em Ciência da Informação, p. 23-51, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pci/v15n3/03.pdf. Acesso em: 26 ago. 2017.
CARNEIRO, M. V. Diretrizes para uma política de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 221-241, set. 1985. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/article/view/0000002649/422f489505a67213cba8556004958487/. Acesso em: 25 ago. 2017.
CERVANTES, B. M. N. Contribuição para a terminologia do processo de inteligência competitiva: estudo teórico e metodológico. 2004. 183 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília, 2004. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/93723. Acesso em: 25 ago. 2017.
CESARINO, M. A. N.; PINTO, M. C. M. F. Cabeçalho de assunto como linguagem de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 268-288, 1978. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/article/view/0000001991/41d251f63e7744e1fee36986a3780073/. Acesso em: 23 ago. 2017.
CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y. Para entender as linguagens documentárias. Rio de Janeiro: Polis, 2002.
CLEVELAND, D. B.; CLEVELAND, A. D. Introduction to indexing and abstracting. 4. ed. Santa Barbara, California: Libraries unlimited, 2013.
CURRAS, E. Ontologías, taxonomías y tesauros: Manual de construcción y uso. Gijón: Trea, 2005.
FUJITA, M. S. L. Linguagem de indexação para bibliotecas na perspectiva da política de indexação. Marília: UNESP; FAPESP, 2015. (Projeto de Pesquisa).
FUJITA, M. S. L. Política de indexação para bibliotecas. Marília: UNESP; CNPq, 2010. (Projeto de Pesquisa).
FUJITA, M. S. L. A política de indexação para representação e recuperação da informação. In: GIL LEIVA, I.; FUJITA, M.S.L. Política de indexação. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012. p. 17-28.
FUJITA, M. S. L. Política de Indexação para Bibliotecas: Funções e Finalidades. In: FUJITA, M. S. L. (Org.) Política de indexação para bibliotecas: elaboração, avaliação e implantação. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2016. Disponível em: https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/politicas-de-indexacao-parabibliotecas_ebook.pdf. Acesso em: 23 set. 2017.
FUJITA, M. S. L.; SANTOS, L. B. P. Política de indexação em bibliotecas universitárias: estudo diagnóstico e analítico com pesquisa participante. TransInformação, Campinas, v. 28, n. 1, p. 59-76, jan./abr. 2016. Disponível em: http://periodicos.puccampinas.edu.br/seer/index.php/transinfo/article/view/2732/2228. Acesso em: 12 set. 2017.
FUJITA, M. S. L. Modelos de Categorização para a Construção de Tesauros: metodologia de ensino. In: BOCCATO, V. R. C.; GRACIOSO, L. de S. Estudos de linguagem em Ciência da Informação. Campinas: Alínea, 2011.
GIL LEIVA, I. Manual de indización. Gijón: Trea, 2008.
GIL URDICIAIN, B. Manual de lenguajes documentales. 2. ed. rev. e aum. Gijón: Trea, 2004.
GIVEN, L. M.; OLSON, H. A. Knowledge organization in research: a conceptual model for organizing data. Library & information Science Research, v. 25, n. 2, p. 157-176, 2003. Disponível em: http://ac.elscdn.com/S0740818803000057/1-s2.0-S0740818803000057-main.pdf?_tid=9f288cc8- 5d98-11e6-95d5-00000aacb35f&acdnat=1470682256_d2529d056accb393654f95f369d7f32c. Acesso em: 08 ago. 2016.
GUIMARÃES, J. A. C. A recuperação temática da informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Ciência da Informação, São Paulo, v. 16, n. 3/4, p. 112-130, 1990. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/article/view/0000002799/66844f64b006528b6536e3e344a92f4d/. Acesso em: 20 set. 2017.
GUIMARÃES, J. A. C. As políticas de indexação como elemento para a gestão do conhecimento nas organizações. In: VIDOTTI, S. A. G. (Coord.) Tecnologia e conteúdos informacionais: abordagens teóricas e práticas. São Paulo: Polis, 2004. p. 43-52.
LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.
LARA, M. L. G. de. Linguagem documentária e terminologia. Transinformação, v. 16, n. 3, p. 231-240, 2004. Disponível em: http://periodicos.puccampinas.edu.br/seer/index.php/transinfo/article/view/710/690. Acesso em: 16 set. 2017.
MARRA, P. S. C. O papel das bibliotecas universitárias na comunicação científica: um estudo sobre os repositórios institucionais. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 17, n. esp. 2, p. 174-194, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2012v17nesp2p174. Acesso em: 25 set. 2017.
MARTINS, M. C. B. Indexação e controlo da terminologia em bibliotecas do ensino superior politécnico em Portugal: o sistema no instituto politécnico de Portalegre. 2014. 372 p. Tese (Doutorado em Metodologia e Linhas de Investigação em Biblioteconomia e Documentação) – Universidade de Salamanca, Salamanca, 2014. Disponível em: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/7171/1/TESIS%20346.pdf. Acesso em: 10 set. 2017.
MOURA, M. A.; SILVA, A. P.; AMORIM, V. R. de. A concepção e o uso das linguagens de indexação face às contribuições da semiótica e da semiologia. Informação & Sociedade, v. 12, n. 1, 2002. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/article/view/0000001571/f872650acc92d0fddd5252cce9cb7c9d/. Acesso em: 17 set. 2017.
NARUKAWA, C. M.; SALES, R. A relevância e influência de linguagens documentárias na política de tratamento da informação. In: GIL LEIVA, I.; FUJITA, M. S. L. (Ed.). Política de indexação. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012.
NUNES, C. O. Algumas considerações acerca da ausência de políticas de indexação em bibliotecas brasileiras. Biblos: Revista de Bibliotecologia y Ciencias de la Información, Rio Grande, n. 16, p. 55-61, 2004. Disponível em: http://www.seer.furg.br/ojs/index.php/biblos/article/viewFile/411/96. Acesso em: 30 out. 2017.
RUBI, M. P. Proposta para implantação de política de indexação em bibliotecas. In: GIL LEIVA, I.; FUJITA, M. S. L. Política de indexação. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012. p. 107-120.
SVENONIUS, E. The intellectual foundation of information organization. Cambridge: MIT Press, 2000.
VAN SLYPE, G. Lenguajes de indización: concepción, construcción y utilización en los sistemas documentales. Madrid: Fundación Germán Sánchez Rui Perez, 1991.
VIEIRA, A. P. F.; OLIVEIRA, L. P. de; CUNHA, T. M. Incursões sobre o tratamento temático da informação: estudo da política de indexação em bibliotecas universitárias goianas. Revista Informação em Pauta, Fortaleza, v. 2, n. 1, p. 28-49, jan./jun. 2017. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24429. Acesso em: 21 out. 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
O conteúdo dos textos e a citação e uso de imagens submetidas são de inteira responsabilidade dos autores.
Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Informação & Informação.