Ontoepistemological aspects and the dimensions of memory in Information Science

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/1981-8920.2023v28n1p26

Keywords:

Memory, Ontoepistemological Aspects, Identity, Phenomenology of Memory

Abstract

Objective: To present the multidimensional character of memory through historical, philosophical, anthropological and sociological precedents.
Methodology: This is an exploratory and qualitative research, carried out through a literature review.
Results: Memory is approached from two distinct but inseparable perspectives: an ontological one, linked to the study of Being; and another epistemological, related to the apprehension of knowledge. The dimensions and typologies of memory are linked to the concept of identity.
Conclusions: It is considered that this discussion can contribute to enrich the theoretical framework of Information Science, which works this phenomenon in a transdisciplinary way, from a synthesis between theory and practice, considering existential, general, hierarchical, differential, structuralist issues and symbolic memory.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Jhoicykelly Roberta Pessoa e Silva, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Master's degree from the Postgraduate Program in Information Science at the Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Brasil.

Sandra de Albuquerque Siebra, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

PhD in Computer Science from the Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor at the Department of Information Science and the Postgraduate Program in Information Science at the Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Brasil.

Thais Helen do Nascimento Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Doctorado en Información y Comunicación en Plataformas Digitales por la Facultad de Artes de la Universidade do Porto (FLUP). Docente do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Brasil.

References

ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução e notas de Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2012. (Série Clássicos Edipro).

BAUMAN, Z. Ensaios sobre o conceito de cultura. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2012.

BERGSON, H. A evolução criadora. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

BLUMER, H. Symbolic Interactionism: Perspective and Method. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1969.

BOAS, J. A. V.; SILVA, L. S.; QUADROS, E. M. A questão da memória na interioridade em agostinho: uma leitura a partir de Paul Ricoeur. In: COLÓQUIO NACIONAL E COLÓQUIO INTERNACIONAL DO MUSEU PEDAGÓGICO - UESB, 12., 6., 2019, Vitória da Conquista. Anais [...]. Vitória da Conquista: UESB, 2019, p. 394-398.

BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 15. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

BRANDÃO, C. R. Cultura Popular e Educação: salto para o futuro. In: SILVA, R. M. C. Cultura Popular e Educação. Brasília: Ministério da Educação, Secretária de Educação a distância, 2008. p. 25-100.

BURKE, P. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

BUSH, V. As we may think. Atlantic Monthy, [S. l.], v. 176, n. 1, p. 101-108, 1945.

CANDAU, J. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2019.

CAPURRO, R.; HJORLAND, B. The concepto of information. Annual Review of Information Sciense & Tecnólogy, [S. l.], v. 37, p. 343-411, 2003. DOI: https://doi.org/10.1002/aris.1440370109

CASTRO, E. V. Equívocos da identidade. In: GONDAR, J.; DODEBEI, V. (org). O que é Memória Social. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2005. p. 145-160.

CHARTIER, R. A história cultural. Lisboa: Difel, 2002.

CHOAY, F. A alegoria do Patrimônio. São Paulo: UNESP, 2001.

CRUZ. M. B. Teorias da Verdade e Concepções da linguagem no Crátilo de Platão: aporia e Superação. 2018. 162 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.

CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Tradução de Viviane Ribeiro. 2. ed. Bauru: EDUSC, 2002.

DELEUZE, G. Bergsonismo. Tradução de Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Ed 34, 1999.

DETIENNE, M. Mestres da Verdade Na Grécia Arcaica. Tradução de Ivone C. Benedetti. Pref. de Pierre Vida-Naquet. São Paulo: Editora WMF/ Martins Fontes, 2013.

DODEBEI, V. Objetos & Memória. Revista Morpheus: Estudos Interdisciplinares em Memória Social, Rio de Janeiro, v. 9, n. 16, p. 227-243, 2016.

ECO, U. A memória vegetal e outros escritos de bibliofilia. Tradução de Joana Angélica d’Ávila. Rio de Janeiro: Record, 2010.

ESPERANÇA, C. G. Testemunhas ou fontes: relações e desencontros entre jornalistas e historiadores. Em Questão, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 235-251, 2006.

FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso – aula inaugural no Collège De France, pronunciada em 2 de dez. de 1970. Tradução de Laura Fraga e Almeida Sampaio. 3. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. Outra memória é possível: estratégias descolonizadoras do arquivo mundial. Petrópolis: Vozes, 2008.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

GONDAR, J. Memória individual, memória coletiva, memória social. Revista Morpheus – Revista eletrônica em Ciências Sociais, Rio de Janeiro, n. 13, 2008.

HALBWACHS, M. A Memória Coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.

HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. Tradução de Jaa Torrano. 2. ed. São Paulo, Iluminuras, 1991.

HOMERO. Ilíada. Trad. de Carlos Alberto Nunes. 25. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2015.

KANT, I. Crítica da Razão Pura. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013.

KESSLER, H. P.; KVELLER, D. B.; RODRIGUES, M. R.; SZUCHMAN, K. S. O Ensino Testemunhal entre os restos da ditadura: uma Metodologia Ético-política. Psicologia: Ciência e profissão, v. 37, n. esp., p. 161-171, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3703120002017

KRAUSZ, L. S. As musas: poesia e divindade na Grécia arcaica. São Paulo: Edusp, 2007.

LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Unicamp, 2003.

LEAL, A. Cultura e Memória: percepções das lembranças re-existentes no tempo. Geo UERJ, v. 2, n. 22, p. 350-361, 2011. DOI: https://doi.org/10.12957/geouerj.2011.2459

MILANESI, L. Biblioteca. 3. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2013.

MIRANDA, M. K. F. O. O Acesso à informação no paradigma pós-custodial: da aplicação da intencionalidade para a findability. 2010. 353 f. (Doutorado em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais) – Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, 2010.

MUXEL, A. Individu et mémoire familiale. Paris: Nathan, 1996.

NIETZCHE, F. Genealogia da Moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

NORA, P. Entre história e memória: a problemática dos lugares. Revista Projeto História, São Paulo, v. 10, p. 7-28, 1993.

OLIVEIRA, C. V. A Metafísica do Ser: um estudo filosófico para a vida. Saber Humano- Revista Científica da Faculdade Antonio Meneghetti, Restinga Seca, p. 291-298, fev. 2016. DOI: https://doi.org/10.18815/sh.2016v0n0.121

OLIVEIRA, D. S. O Papel da Memória na Formação da Identidade Cultural: diálogos entre possibilidades de leitura. 2015. 137 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências Humanas, Sociais e da Natureza) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2015.

PERALTA, E. Património e Identidade. Os Desafios do Turismo Cultural. Antropológicas, Porto, n. 4, p. 217-224, 2000.

PIRES, M. C. Reflexões sobre a memória social aplicada à Ciência da Informação: o caso do projeto de revitalização do acervo fotográfico do Ahia. 2012. 57 f. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso em Biblioteconomia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012.

PLATÃO. Mênon. Texto estabelecido e anotado por John Burnet. Tradução de Maura Iglésias. 8. ed. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2014. (Biblioteca Antíqua).

POLLAK, M. Memória e identidade social. São Paulo: PUC, 1995.

POMIAN, K. Mémória. In: Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 2000. p. 507-516. v. 42.

PRATS, L. Antropología y Patrimonio. Barcelona: Ariel, 1997.

QUEIROZ, R. C. R. Informação Escrita: Do manuscrito ao texto virtual. In: ENCONTRO NACIONAL DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 6., 2005, Salvador. Anais [...]. Salvador: 2005. p. 1-15,

REALE, G. História da Filosofia Antiga II: Platão e Aristóteles. Tradução de Henrique Claúdio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Edições Loyola, 1994. (Obra completa em 5 volumes).

RICŒUR, P. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Unicamp, 2009.

RODRIGUES, G. M.; MARTINEZ, V. V. A narrativa testemunhal e o enredamento do traumático no psiquismo. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 17, n. 4, p. 858-871, dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/1415-4714.2014v17n4p858.4

ROVAI, M. G. O. Aprendendo a ouvir: a história oral testemunhal contra a indiferença. História Oral, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 129-148, jul./dez. 2013.

SARTRE, J. P. O Existencialismo é um humanismo. Tradução de João Batista Kreuch. São Paulo: Vozes de Bolso, 2014.

SILVEIRA, F. L. A.; LIMA FILHO, M. F. Por uma antropologia do objeto documental: entre a “alma nas coisas” e a coisificação do objeto. Horizonte Antropológico, Porto Alegre, n. 11, n. 23, p. 37-50, 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71832005000100003

TARELHO, L. C. A teoria da sedução generalizada de Jean Laplanche e o descentramento do ser humano. Jornal de Psicanálise, [S. l.], v. 45, n. 83, p. 97-107, 2012.

TORRANO, J. O mundo como função das musas. In: HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. Tradução de Jaa Torrano. 2. ed. São Paulo, Iluminuras, 2014.

WERSIG, G.; NEVELING, U. The phenomena of interest to information science. The information scientist, [S. l.], v. 9, n. 4, 1975.

YATES, F. A. A arte da memória. Campinas: Editora Unicamp, 2007.

Published

2023-12-31

How to Cite

Silva, J. R. P. e, Siebra, S. de A., & Santos, T. H. do N. (2023). Ontoepistemological aspects and the dimensions of memory in Information Science. Informação & Informação, 28(1), 26–54. https://doi.org/10.5433/1981-8920.2023v28n1p26