La información y la memoria como forma de resistencia: análisis de colectivos feministas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1981-8920.2022v27n2p121Palabras clave:
Información, Memoria, Resistencia, Colectivos FeministasResumen
Objetivo: Analizar cómo la dinámica de la estrategia de construcción de memoria, movilizada por colectivos feministas ubicados en la ciudad de João, contribuye a resistir las condiciones de subordinación impuestas a las mujeres.
Metodología: El recorrido metodológico se desarrolla a partir de entrevistas semiestructuradas, realizadas en noviembre de 2020, con mujeres participantes en el colectivo. Para el tratamiento y análisis de datos se utiliza el análisis colectivo del discurso del sujeto (DSC).
Resultados: Los resultados nos permiten afirmar que las feministas utilizan la información y la memoria como un imperativo para la relación de la subjetividad política y social con acciones de sensibilización, promoviendo el empoderamiento de las mujeres.
Consideraciones: La información como dispositivo de poder es fundamental para promover la equidad de género y el empoderamiento individual y colectivo de las
Citas
AQUINO, M. de A. Políticas de informação para inclusão de negros afrodescendentes a partir de uma nova compreensão da diversidade cultural. Inclusão Social, Brasília, v. 3, n. 2, 2010.
ARÉVALO, M. C. da M. Lugares de memória ou a prática de preservar o invisível através do concreto. Mariana/MG: Universidade Federal de Ouro Preto, 2004.
ASSMANN, A. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora da UNICAMP, 2011.
BARBOSA, Silvia. O poder de Zeferina no Quilombo do Urubu. identidade!, [S. l.], v. 7, n. 7, p. 24-30, 2005.
BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
BUFREM, L. S.; NASCIMENTO, B. S. A questão do gênero na literatura em Ciência da Informação. Em Questão, Porto Alegre, v. 18, n. 3, p. 199-214, 2012.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 16. ed. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
BROOKES, B. C. The foundations of information science. Part IV. Information Science: the changing paradigm. Journal of Information Science, [S. l.], v. 3, p. 3-12, 1981.
CANDAU, V. M. F. Diferenças culturais, interculturalidade e educação em direitos humanos. Educação & Sociedade, Campinas, v. 33, p. 235-250, 2012.
CAPURRO, R. Epistemologia e Ciência da Informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 5., Belo Horizonte, 2003. Anais [...] Belo Horizonte: Escola de Ciência da Informação da UFMG, 2003. Disponível em: http://www.capurro.de/ENANCIB_p.htm Acesso em: 3 nov. 2019.
CAPURRO, R. Epistemology and Information Science. Stockholm: Royal Institute of Technology Library, 1985.
CARDINI, F. A memória coletiva no pensamento de M. Halbwachs. Conferência proferida no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo em 10 de novembro de 1993.
CASTELLS, M. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
CÔRTES, G. R.; ALVES, E. C.; SILVA, L. K. R. Mediação da informação e violência contra mulheres: disseminando dados quantitativos no Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, [S. l.], v. 8, n. 5, p. 9-77, 2015.
FALUDI, S. Backlash: O contra-ataque na guerra não declarada contra as mulheres. Tradução de Mário Fondelli. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
FACCHINI, R.; CARMO, Í. N. do; LIMA, S. P. Movimentos feminista, negro e LGBTI no Brasil: sujeitos, teias e enquadramentos. Educação & Sociedade, Campinas, v. 41, 2020.
FREIRE, I. M. Acesso à informação e identidade cultural: entre o global e o local. Ciência da Informação, [S. l.], v. 35, n. 2, p. 58-67, 2006. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1141. Acesso em: 28 mar. 2020.
GRIMALDI, S. S. L.; ROSA, M. N. B.; LOUREIRO, J. M. M.; OLIVEIRA, B. F. de. O patrimônio digital e as memórias líquidas no espetáculo do Instagram. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 24, n. 4, p. 51-77, 2019. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/3340. Acesso em: 20 abr. 2020.
GOIRAND, C. Movimentos sociais na América Latina: elementos para uma abordagem comparada. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 22, n. 44, p. 323-354, 2009.
GONZALEZ, L. Por un feminismo afrolatinoamericano. Isis Internacional, Santiago, v. 9, p. 133-41, 1988.
HALBWACHS, M. A Memória Coletiva. São Paulo: Edições Vértice, 1990.
LEFÈVRE, F.; LEFÈVRE, A. M. C. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa; desdobramentos. Porto Alegre: EDUCS, 2003.
LIMONGI, F.; OLIVEIRA, J. de S.; SCHMITT, S. T. Sufrágio universal, mas... só para homens. O voto feminino no Brasil. Revista de Sociologia e Política, [S. l.], v. 27, n. 70, 2019. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/72814. Acesso em: 20 mar. 2020.
MARTELETO, R. M. Cultura informacional: construindo o objeto informação pelo emprego dos conceitos e imaginário, instituição e campo social. Ciência da Informação, [S. l.], v. 24, n. 1, 1995. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/613. Acesso em: 20 nov. 2019.
NASCIMENTO, A. C. A Cruzada Feminista Brasileira e a cultura política em Pernambuco (1927-1932). Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n. 2, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/44481/37103. Acesso em: 22 nov. 2019.
NASCIMENTO, E. da S. do. Não se nasce mulher negra, torna-se: resistindo a perspectiva de gênero. 2019. 71 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Universidade Federal da Fronteira Sul, Erechim, 2019.
NASCIMENTO, M. G.; OLIVEIRA, E. B. Mulher e gênero na produção científica da Ciência da Informação. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 20., 2019, Florianópolis. Anais [...]. Rio de Janeiro: ANCIB, 2019. Disponível em: https://conferencias.ufsc.br/index.php/enancib/2019/paper/view/499. Acesso em: 22 nov. 2019.
NASCIMENTO, P. "Ser Homem ou Nada": Diversidade de experiências e estratégias de atualização do modelo hegemônico da masculinidade em Camaragibe/PE. 1999. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Cultural, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1999.
NORA, P. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História. São Paulo: PUC-SP, 1993. n. 10, p. 12.
OLIVEIRA, H. P. C.; OLIVEIRA, B. M. J. F.; SILVA, J. M. D. Memória, memória eletrônica e memória digital nas ecologias informacionais complexas. Revista InterScientia, João Pessoa, v. 3, n. 2, 2015. Disponível em: https://periodicos.unipe.br/index.php/interscientia/article/view/9/7. Acesso em: 20 dez. 2020.
PINTO, C. R. J. Feminismo, história e poder. Revista de sociologia e política, Curitiba, v. 18, n. 36, p. 15-23, 2010.
PRESTES, A. A. Formação Patriarcal do Brasil e a Luta Feminista Atual. In: "Para Entender o Brasil e o Mundo, 12., 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DueulVDNXdg&t=1910s. Acesso em: 20 dez. 2020.
POLLAK, M. Memória e identidade social. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-2012, 1992.
RAGO, M. Relações de Gênero e Classe Operária no Brasil, 1890-1930. In: PISCITELLI, A.; MELO, H. P. de; MALUF, S. W.; PUGA, V. L. (org.). Olhares Feministas. Brasília: Ministério da Educação, UNESCO, 2009.
SAMPIAO, A.; ARAGÓN, J. Feminismos Filtrados: Regulamento de Corpos das Mulheres em Ciberespaço. In: EISENBERG, J.; CEPIK, M. (orgs.). Internet e Política: a Teoria e Prática da Democracia Electronica. Belo Horizonte: UFMG, 2022, pp. 73-102.
SARACEVIC, T. Ciência da Informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 41-62, 1996. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/_repositorio/2010/08/pdf_fd9fd572cc_0011621.pdf. Acesso em: 4 set. 2019.
SARTI, C. A. Feminismo e contexto: lições do caso brasileiro. Cadernos Pagu, [S. l.], n. 16, p. 31-48, 2001.
SILVA, A. P. C.; CAVALCANTE, L. E.; NUNES, J. V. Informação e memória: aproximações teóricas e conceituais. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, v. 23, n. 52, p. 95-106, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2017v23n52p95/36463. Acesso em: 18 nov. 2019.
SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Informação & Informação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
O conteúdo dos textos e a citação e uso de imagens submetidas são de inteira responsabilidade dos autores.
Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Informação & Informação.
