A obsolescência tecnológica e a fragilidade dos suportes de documentos digitais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-4390.2020v9n2p77

Palavras-chave:

Obsolescência tecnológica, Preservação digital, Documentos arquivísticos, Documentos digitais

Resumo

Introdução: Este trabalho discute a obsolescência tecnológica e fragilidade dos suportes dos documentos arquivísticos digitais e o que isso implica na sua preservação.
Objetivo: Elaborou-se uma revisão de literatura para analisar em que grau encontra-se a discussão sobre preservação digital e apresentar propostas para a preservação dos documentos arquivísticos digitais diante da velocidade do avanço tecnológico.
Metodologia:
Realizou-se um levantamento bibliográfico acerca do tema publicado em livros, teses, sítios da internet e artigos de periódicos, entre outros materiais, principalmente em língua portuguesa. A coleta de dados tem cunho qualitativo.
Resultados: Como resultado pode-se considerar que a obsolescência tecnológica é consequência da celeridade das mudanças e avanços na área que atingem não só a internet como os formatos de arquivo, softwares, hardwares e sistemas operacionais. Isso obriga ao profissional de preservação a agir rapidamente a fim de proteger a história da sociedade presente nos documentos e colocada em risco.
Conclusões: Conclui-se que é essencial a criação de estratégias para preservação digital, com isso será possível um monitoramento, planejamento e tratamento a longo prazo que minimize as consequências dessa obsolescência a fim de preservar sua originalidade e autenticidade.

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Biografia do Autor

Mariane Costa Pinto, Universidade de Coimbra

Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade de Coimbra.

Thaiane Honda Cotts, Universidade de Coimbra

Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade de Coimbra.

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Publicado

2020-12-17

Como Citar

PINTO, Mariane Costa; COTTS, Thaiane Honda. A obsolescência tecnológica e a fragilidade dos suportes de documentos digitais. Informação@Profissões, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 77–91, 2020. DOI: 10.5433/2317-4390.2020v9n2p77. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/infoprof/article/view/41030. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos