Resistências dos Movimentos Sociais e ONGs frente ao Avanço do Agronegócio no Oeste da Amazônia Paraense
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2020v29n1p45Palavras-chave:
Geografia agrária, Movimentos sociais, Agronegócio, Amazônia paraense.Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar o papel dos movimentos sociais e organizações não governamentais (ONGs) frente ao avanço do agronegócio que se cristaliza no oeste do estado do Pará, região do Baixo Amazonas, no contexto da Geografia Agrária. Essa temática vem sendo muito debatida e enfrentada pelos movimentos sociais e ONGs no oeste paraense. A metodologia utilizada se deu por meio da revisão teórica conceitual e do trabalho de campo, com uso da técnica de entrevistas semiestruturadas com membros representantes de movimentos sociais e ONGs, bem como também registros de imagens do ambiente investigado. Nota-se que a partir da territorialização da agricultura capitalista e hegemônica houve mudanças das paisagens na região que metamorfoseou as relações socioespaciais e socioterritoriais. Nesse sentido, a implementação de sistemas logísticos (portos, hidrovias e rodovias) no oeste da Amazônia Paraense corrobora o acirramento e a materialização da grilagem de terras, dos conflitos agrários e territoriais, da manutenção da propriedade privada e da concentração fundiária.Downloads
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