Rupturas e permanências de uma população tradicional no pós-guerra: o caboclo do Contestado

Autores

  • Cristina Buratto Gross Machado Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/2447-1747.2017v26n1p158

Palavras-chave:

Caboclos, Modo de vida, Populações tradicionais.

Resumo

Nosso intuito para este artigo não é debater especificamente acerca da Guerra do Contestado, mas lançar um olhar sobre os principais impactos desta guerra na população que fora a mais prejudicada durante e após esse conflito, os caboclos, e para isso, apresentaremos algumas informações já levantadas em nossa pesquisa de doutorado. Também pretendemos trazer uma reflexão sobre o modo como esta população tradicional vem lidando ao longo dos últimos 100 anos, contados a partir do final da guerra, que praticamente os dizimou, para manter seu modo de vida, sua identidade e suas tradições, já que o sustentáculo desse modo de vida estava na terra, que fora usurpada, na floresta da araucária, no pinhão e na erva-mate que, concomitantemente à população, que quase foram exterminados desta região. Nossa pesquisa está sendo construída sob o aporte metodológico do materialismo histórico e dialético, e para este artigo além das revisões bibliográficas e documentais, também trabalhamos a partir de informações coletadas em trabalhos de campo realizados na região do Contestado Catarinense.

Biografia do Autor

Cristina Buratto Gross Machado, Universidade Estadual de Londrina

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina - UEL.

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Publicado

2017-07-25

Como Citar

Machado, C. B. G. (2017). Rupturas e permanências de uma população tradicional no pós-guerra: o caboclo do Contestado. GEOGRAFIA (Londrina), 26(1), 158–172. https://doi.org/10.5433/2447-1747.2017v26n1p158

Edição

Seção

Artigos