Das potencialidades à evolução paisagística no noroeste do Paraná:
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2006v15n1p174Palavras-chave:
Noroeste do Estado do Paraná, Paisagem, Desenvolvimento regional, Impactos socioambientais.Resumo
O presente artigo é, na verdade, um dos resultados preliminares do projeto de pesquisa desenvolvido com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, intitulado “Por uma eco-história da raia divisória: São Paulo – Paraná – Mato Grosso do Sul”. Das três parcelas territoriais da raia, o noroeste do Paraná foi a única contemplada com uma concepção moderna de colonização: a construção de vias de circulação e o desenho de pequenos centros urbanos, “coordenados” por cidades de porte médio; ao mesmo tempo, o parcelamento dos lotes rurais obedeceu a uma concepção, cujo objetivo maior era o dinamismo da economia e das relações amplas determinantes para o desenvolvimento regional. O nosso objetivo maior foi o de entendermos os dinamismos de cada parcela e suas relações com os contextos socioeconômicos e políticos nacionais, porque são “regiões” comandadas por decisões externas. As análises das imagens de satélites, os registros fotográficos, as observações sobre o terreno, e as entrevistas se prestam melhor à explicitação dos processos evolutivos do que ao tratamento numérico. É possível, a partir do diagnóstico efetuado, prevermos que a infra-estrutura criada através das obras compensatórias e mitigatórias realizadas pela Companhia Energética de São Paulo - CESP (barragens, pontes, estradas asfaltadas etc.) e do projeto de valorização/revalorização das terras areníticas “Programa Fronteiras do Arenito – mise en valeur” pela Cooperativa dos Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá – COCAMAR e, ainda, da atuação de outros agentes locais e regionais (Prefeituras Municipais, Agroindústrias de laranja, de mandioca, de frango etc.), dinamize os fluxos e integre a raia.
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