Canção, literatura e audiovisual: paisagens sonoras em "O Auto da Compadecida"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2021v28.e44924

Palavras-chave:

Canção, Trilha sonora, O Auto da Compadecida.

Resumo

Analisa-se a trilha sonora de O Auto da Compadecida, filme dirigido por Guel Arraes (2000), tradução intersemiótica da peça de Ariano Suassuna, considerando a articulação da produção musical com a identidade e com a memória inconsciente da coletividade, aspectos que problematizam o conceito tradicional de canção, baseado na predominância textual. Discute-se a relação entre sonoridade e oralidade, duas instâncias expressivas a compor a paisagem sonora da narrativa (SCHAFER). Entre os resultados, assinalamos que as qualidades atinentes às duas instâncias performativas são trabalhadas de forma híbrida no filme, deslocando o espectador para um entrelugar que lhe faculta imergir no ambiente imaginário do sertão nordestino.

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Biografia do Autor

Marcos Júlio Sergl, Universidade de São Paulo - USP

Professor Doutor de Artes, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil.

Maria Auxiliadora Fontana Baseio, Universidade Santo Amaro (UNISA), Faculdade Rudolf Steiner.

Professora Pós-Doutora da Universidade Santo Amaro e Faculdade Rudolf Steiner.

Lourdes Ana Pereira Silva, Universidade de Santo Amaro - UNISA

Professora Doutora de Comunicação e Informação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Rio Grande do Sul, Brasil. 

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Publicado

2022-03-10

Como Citar

Sergl, M. J., Baseio, M. A. F., & Silva, L. A. P. (2022). Canção, literatura e audiovisual: paisagens sonoras em "O Auto da Compadecida". Estação Literária, 28, 119–144. https://doi.org/10.5433/el.2021v28.e44924

Edição

Seção

Artigos do Dossiê Temático