Os seminaristas de Bernardo Guimarães e Rubem Fonseca: leitura comparativa à luz dos ateus dawkins e eagleton
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2014v13.e27084Palavras-chave:
Deus, Religião, Ateísmo, FicçãoResumo
À luz do pensamento de dois ateus com visões divergentes sobre Deus e a religião, este ensaio analisa como Bernardo Guimarães e Rubem Fonseca, autores de romances homônimos, <i>O seminarista</i>, escritos respectivamente nos séculos XIX e XXI, fundamentam suas obras. Ambos podem ser lidos como uma crítica aguda à religião, mas é interessante notar como seus personagens ambientam-se e subjetivizam-se de maneiras diferentes em momentos históricos que distam um do outro pouco mais de um século. Enquanto Eugênio, nos oitocentos, tem forte ligação com Deus e com a vida clerical, apesar de seus amores profanos, o segundo, José, na atualidade, matou Deus.
Referências
DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. Tradução: Fernanda Ravagnani. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
EAGLETON, Terry. O debate sobre Deus. Tradução: Regina Lyra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011.
FONSECA, Rubem. O seminarista. Rio de Janeiro: Agir, 2009.
GUIMARÃES, Bernardo. O seminarista. São Paulo: Ática, 1978.
STIERLE, Karlheinz. A ficção. Tradução: Luiz Costa Lima. Rio de Janeiro: Caetés, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista se reserva os direitos autorais sobre as contribuições publicadas, sem retribuição material para o autor, podendo disponibilizá-las on-line no modo Open Access, mediante sistema próprio ou de outros bancos de dados; também poderá efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, contando com a anuência final dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.