“A Vênus de Ille”, de Prosper Mérimée, “La ajorca de oro”, de Gustavo A. Bécquer, e “Chac Mool”, de Carlos Fuentes: três estátuas vivas na literatura fantástica
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2011v8.e25629Palavras-chave:
Prosper Mérimée, Gustavo Adolfo Bécquer, Carlos Fuentes, Literatura fantásticaResumo
Analisamos os contos “A Vênus de Ille”, do francês Prosper Mérimée, “La ajorca de oro”, do espanhol Gustavo Adolfo Bécquer, e “Chac Mool”, do mexicano Carlos Fuentes. O artigo visa a mostrar a configuração particular que cada um dos contos apresenta, apesar de os três se constituírem por meio de um mesmo motivo narrativo: a mobilização de um ánima. Desse modo, o recurso ao fantástico assume matizes distintos em cada um deles – fantástico, em Mérimée, estranho, em Bécquer, (Todorov 2006) e real maravilhoso em Fuentes (Chiampi 1980). Tais contos resultam em manifestações críticas de movimentos estéticos particulares, vinculando-se a diferentes épocas.Downloads
Referências
CHIAMPI, Irlemar. O realismo maravilhoso. São Paulo: Perspectiva, 1980.
FUENTES, Carlos. Chac Mool. Disponible en: http://www.ciudadseva.com/textos/cuentos/esp/fuentes/chac.htm. Acceso en: 10 de ene. de 2010.
FERNÁNDEZ, Luiz Miguel. De la poética de los muertos al paisaje trascendente: un aproximación entre Chateubriand e Bécquer. A.L.E.U.A, n. 10, p. 81-100, 1994.
GARCÍA-LÓPEZ, José. Historia de la literatura española. Barcelona: Vicens-Vives, 1962.
MÉRIMÉE, Prosper. A Vênus de Ille. In: CALVINO, Italo. Contos fantásticos do século XIX: o fantástico visionário e o fantástico cotidiano. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 241-266.
RODRIGUES, Selma Calasans. O fantástico. São Paulo: Ática, 1988.
PAZ, Octavio. Os filhos do barro. Tradução de Olga Zavary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
TODOROV, Tzvetan. Introducción a la literatura fantástica. Buenos Aires: 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista se reserva os direitos autorais sobre as contribuições publicadas, sem retribuição material para o autor, podendo disponibilizá-las on-line no modo Open Access, mediante sistema próprio ou de outros bancos de dados; também poderá efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, contando com a anuência final dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.