O pai bandalho e os filhos partidos ao meio
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2015v16.e28477Palabras clave:
António Lobo Antunes, Paternidade, Travestismo, DançaResumen
A proposta deste artigo está centrada na abordagem de experiências masculinas, nomeadamente a paternidade, o gênero e os afetos na obra de António Lobo Antunes. Ao invés de traçar perfis a partir de personagens masculinos, o que se pretende é refletir sobre as redefinições e a pluralidade nos relacionamentos entre pai e filho através de novas configurações que permeiam o diálogo com a dança. Mais do que um tema, a dança é um modo de pensar, um movimento convergente, a construção de uma coreografia dos (des)afetos.
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