Fradique Mendes e o satanismo baudelairiano
DOI:
https://doi.org/10.5433/el.2014v13.e27077Palabras clave:
Satanismo Oitocentista, Charles Baudelaire, Fradique MendesResumen
Charles Baudelaire (1821-1867) foi um dos escritores do século XIX que melhor (re) leu a figura mítica do Diabo, atualizando seu significado para o contexto Oitocentista. Na poesia “Litanias de Satã”, texto que integra o volume Flores do mal (1857), temos a explicitação plena dessa (re) leitura. O objetivo deste trabalho é averiguar em que medida a poesia “Serenata de Satã às estrelas”, obra de Fradique Mendes, personagem/escritor criado por Eça de Queirós (1845-1900), Antero de Quental (1842-1891) e Jaime Batalha Reis (1847-1935), dialoga com as ideias e os ideais de Baudelaire expressos nas “Litanias de Satã”.
Descargas
Citas
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido se desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna: da metade do século XIX a meados do século XX. São Paulo: Duas Cidades, 1978.
HARMUCH, Rosana Apolonia. Terrorismo na literatura de Eça de Queirós. Tese (Doutorado em Letras). Curitiba. - Universidade Federal do Paraná, 2006.
PRAZ, Mário.A carne, o diabo e a morte na literatura romântica. Tradução: Philadelpho Menezes. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.
QUEIRÓS, Eça. Notas contemporâneas. Porto: Lello e Irmãos, 1945.
QUEIRÓS, Eça.O mistério da estrada de Sintra. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1961.
REIS, Jaime Batalha. Na primeira fase da vida literária de Eça de Queiroz. In: QUEIRÓS, Eça. Prosas bárbaras. Porto, Lello e Irmãos, 1945. p. 5-53.
SERRÃO, Joel. O primeiro Fradique Mendes. Lisboa, Livros Horizonte, 1985.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A revista se reserva os direitos autorais sobre as contribuições publicadas, sem retribuição material para o autor, podendo disponibilizá-las on-line no modo Open Access, mediante sistema próprio ou de outros bancos de dados; também poderá efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, contando com a anuência final dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.