Armand Robin: a pulsão politradutória

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25807

Palabras clave:

Armand Robin, Alteridade, Politradução, Non-traduction

Resumen

Em sua obra L'épreuve de l’étranger (1984), Berman propõe uma teoria sobre o sujeito politradutor que vincula a pulsion du traduire do poète breton Armand Robin a uma visada metafísica — definida por este autor como a busca romântica da “pura língua”. No presente ensaio, essas conclusões são reavaliadas a partir de referências inéditas sobre o poeta abordadas antecipadamente. Embora ele tenha renunciado a ser Autor e tenha proclamado a negação de si mesmo (rejeição), subjazem a essa crônica exaltada denominada non-traduction tanto a tentativa de subverter uma tradição francesa etnocêntrica quanto o desejo íntimo de se ver autor (afirmação e aceitação).

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Biografía del autor/a

Maria Emília Pereira Chanut, Faculdade de Ciências e Letras de Assis - UNESP

Doutor em IBILCE pela Faculdade de Ciências e Letras de Assis - UNESP

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Publicado

2012-02-19

Cómo citar

Chanut, M. E. P. (2012). Armand Robin: a pulsão politradutória. Estação Literária, 10(1Supl), 35–51. https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25807

Número

Sección

Artigos do Dossiê Temático