O amor originário na poesia de Max Martins

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2018v21.e32127

Palavras-chave:

Amor, Questionar, Max Martins.

Resumo

Este trabalho propõe a interpretação do Amor como caminho para o questionamento do Ser na obra Poemas Reunidos 1952-2001, de Max Martins. A experiência do Amor originário é a travessia para o próprio. Sendo assim, o Amor não cabe em um conceito, vindo a constituir, ao contrário, a dimensão em que o Ser se dá em sua plenitude. Max Martins concebe a experiência do Amor como experiência-limite do abismo em que homem ontologicamente já está desde sempre lançado. Neste trabalho, propõe-se um diálogo da poesia de Max Martins com pensadores como Martin Heidegger, Octávio Paz, Platão e George Bataille. 

Biografia do Autor

Natália Lima Ribeiro, Universidade Federal do Pará - UFPA

Mestre em Letras  pela Universidade do Estado do Pará - UEPA

Antônio Maximo Ferraz, Universidade Federal do Pará -UFPA

Doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

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Publicado

2018-06-24

Como Citar

Ribeiro, N. L., & Ferraz, A. M. (2018). O amor originário na poesia de Max Martins. Estação Literária, 21, 233–247. https://doi.org/10.5433/el.2018v21.e32127