Cinema e literatura: a cinescrita de Agnès Varda

Jannini Gautério Kierniew; Simone Zanon Moschen

doi:10.5433/el.2017v19.e30715

Autores

Jannini Gautério Kierniew Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS https://orcid.org/0000-0002-6298-9454
Simone Zanon Moschen Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2017v19.e30715

Palavras-chave:

Psicanálise, Literatura, Cinema, Cinescrita

Resumo

Agnès Varda se autodenomina cinescritora. Seus filmes projetam imagem, som, movimento e ritmo como se fossem texto. O artigo busca percorrer o enlace entre cinema e literatura para entender como Agnès Varda realiza seus filmes de modo a destacar seu estilo ensaístico como um recurso de experimentação do pensamento que prioriza a ficção na produção de efeitos de verdade. Nesse percurso, destaca-se o filme L’opéra-mouffe por sua posição paradigmática no que tange a revelar que a diretora move sua câmera tal qual uma caneta, escrevendo uma narrativa ficção-verdade pela via da imagem.

Biografia do Autor

Jannini Gautério Kierniew, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Mestra em Educação pela Universidade do Rio Grande do Sul - UFRGS

Simone Zanon Moschen, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Pós-Doutora em psicanálise pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

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