Trauma e prematuridade: o que fazer diante do nascimento inesperado de um bebê?
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n3p138Palavras-chave:
prematuridade, trauma, psicanáliseResumo
Este artigo propõe um estudo teórico acerca do nascimento prematuro como um evento traumático para o bebê e a sua família, especialmente para a mãe, que também pode ser considerada uma mãe prematura. Primeiramente, falaremos sobre o trauma no contexto específico do nascimento prematuro. O trauma do nascimento será apresentado como uma falha ambiental, que está relacionada à falta de provisão dos cuidados maternos, primordiais no estágio de dependência absoluta. Depois, apontaremos possibilidades de intervenção precoce, com o objetivo de evitar a cristalização da dor e do sofrimento psíquico ocasionados pelo nascimento antecipado. O trabalho psicanalítico individual ou em grupo de escuta, bem como a literatura e o Método Canguru são mencionadas como caminhos para as mães fazerem um contorno naquilo que é real, indizível traumático, para conseguirem estabelecer um vínculo afetivo com o seu filho.
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