El psicoanálisis y desamparo frente a la crisis de valores e ideales de la actualidad
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n3suplp4Palabras clave:
psicoanálisis, desamparo, sublimación, trabajo, salud mentalResumen
El psicoanálisis ha privilegiado el concepto de desamparo para elaborar consideraciones ontológicas y éticas fundamentales sobre ser humano, constituyéndose como un operador importante para reflexionar sobre las condiciones subjetivas de la sociabilidad contemporánea, marcada por una transición en los valores e ideales normativos sustentados por las instituciones modernas. Este artículo objetiva una reflexión basada en tres ejes complementarios para la consideración del sufrimiento: (1) la sublimación como un destino pulsional; (2) el trabajo como condición de elaboración psíquica y creación del lazo social; (3) los límites y condiciones de la razón diagnóstica en la consideración del sufrimiento psíquico. Se concluye que la profundización de la comprensión del trabajo sublimatorio sobre las pulsiones, abordando sus efectos simultáneamente en las dimensiones individual y colectiva, sea un encaminamiento posible para contribuir en el sentido de constitución de vínculos sociales integradores y propositivos de nuevos ideales para la cultura de la actualidad.
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