Juego como medio de comunicación en psicoterapia de niños con mutismo selectivo

Autores/as

  • Lia Keuchguerian Silveira Campos Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Medicas, Campinas, SP.
  • Sérgio Luiz Saboya Arruda Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Medicas, Campinas, SP.

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2014v5n2p15

Palabras clave:

psicología infantil, ludoterapia, psicoanálisis, mutismo

Resumen

Desde los conceptos de la teoría psicoanalítica, el artículo plantea uma discussión teórica y clínica con respecto al jugar como un medio de expresión y comunicación en la psicoterapía psicoanalítica de dos niños. Las atenciones a una niña de nueve y un niño de siete diagnosticados com mutismo selectivo tenian lugar dos veces a la semana en un hospital público. Se trata de  um investigación cualitativo que se utiliza del método psicoanalítico. Las discusiones teóricas son ilustradas en el historial del lós pacientes y por viñetas de las sesiones en que  se verifico que  jugar pudo permitir  el acceso y el trabajo con mundo interior de los niños, lo que les possibilito el comenzode las actividades de verbalizar y representar simbolicamente.

Biografía del autor/a

Lia Keuchguerian Silveira Campos, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Medicas, Campinas, SP.

Doutora em Ciências Médicas pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas.

Sérgio Luiz Saboya Arruda, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Medicas, Campinas, SP.

Doutorado pela  Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Medicas, Campinas, SP.

Citas

Alvarez, A. (1994). Companhia viva: psicoterapia psicanalítica com crianças autistas, borderline, carentes e maltratadas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

American Psychiatric Association – APA. (2013). DSM-V, Diagnostic and statistical manual of mental disorders, fifth edition. Arlington: American Psychiatric Association.

American Psychiatric Association – APA. (2000). DSM-IV-TR, Diagnostic and statistical manual of mental disorders (4a ed.). Washington: Author text revision.

Anderson, S. M., & Gedo P. M. (2013). Relational trauma: using play therapy to treat a disrupted attachment. Bulletin of the Menninger Clinic, 77(3), 250- 268.

Bicudo, V. L. (2003). Comunicação não-verbal como expressão de onipotência e onisciência. Revista Brasileira de Psicanálise, 37 (4), 983-992.

Bion, W. (1990) Notas sobre memória e desejo. In Spillius, E. B. Melanie Klein hoje: desenvolvimento da teoria e da técnica. Rio de Janeiro: Imago. (Original publicada em 1967).

Diatkine, R. (2007). As linguagens da criança e a psicanálise. Ide, 30 (45), 35- 44. Freud, S. (1996). As perspectivas futuras da terapêutica psicanalítica. In Freud, S. Obras completas (Vol. 11, pp. 17-75). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicada em 1910).

Freud, S. (1996). História de uma neurose infantil. In Freud, S. Obras completas (Vol. 17, pp. 15-129). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicada em 1918).

Freud, S. (1996). Além do princípio de prazer. In Freud, S. Obras completas (Vol. 18, pp. 17-75). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicada em 1920).

Garcia, A. M., Freeman, J. B., Francis, G., Miller, L. M., & Leonard, H. L. (2004). Selective Mutism. In Ollendick, T. H., & March, J. S. (Eds.). Phobic and anxiety disorders in children and adolescents: a clinician’s guide to effective psychosocial and pharmacological interventions. New York: Oxford University Press.

Heimann, P. (1950). On countertransference. International Journal of PsychoAnalysis,31, 81-84.

Herrmann, F. (2004). Pesquisando com o método psicanalítico. In Herrmann, F. (Org.) Pesquisando com o método psicanalítico (pp. 43-83). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Klein, M. (1981). Fundamentos psicológicos da análise infantil. In Klein, M. Psicanálise da criança (pp. 25-39). São Paulo: Mestre Jou. (Original publicada em 1926).

Klein, M. (1996). Princípios psicológicos da análise de crianças pequenas. In Klein, M. Amor, culpa e reparação e outros trabalhos (1921-1945) (pp. 152- 163). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicada em 1926).

Klein, M. (1996). Simpósio sobre a análise de crianças. In Klein, M. Amor, culpa e reparação e outros trabalhos (1921-1945) (pp. 164-196). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicada em 1927).

Klein, M. (1991). A técnica psicanalítica através do brincar: sua história e significado. In Klein, M. Inveja e gratidão e outros trabalhos (1946-1963) (pp. 149-168). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicada em 1955).

Kristensen, H. (2000). Selective mutism and comorbidity with developmental disorder/delay, anxiety disorder, and elimination disorder. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, 39(2), 249-256.

Mello, J. P., Sei, M. B., & Zanetti, S. A. S. (2013). Quando o brincar inaugura um espaço de construção de uma nova possibilidade de ser: o relato de um caso clínico infantil. Omnia Saúde, 10(2), 49-58.

Menezes, M., López, M., & Delvan, J. S. (2010). Psicoterapia de criança com alopecia areata universal: desenvolvendo a resiliência. Paidéia, 20(46), 261-267.

Oon, P. P. (2010). Playing with gladys: A case study integrating drama therapy with behavioural interventions for the treatment of selective mutism. Clinical Child Psychology and Psychiatry, 15(2), 215-230.

Parsons, M. (2001). A lógica do brincar em psicanálise. In Parsons, M. Livro anual de psicanálise (Vol. 15, 89-102) São Paulo: Escuta.

Peres, R. S., & Santos, M. A. (2005). Considerações gerais e orientações práticas acerca do emprego de estudos de caso na pesquisa científica em psicologia. Interações, 10(20), 109-126.

Racker, H. (1977). La neurosis de contratransferencia. In Racker, H. Estudios sobre técnica psicoanalítica (pp. 182-221). Buenos Aires: Paidós. (Original publicada em 1948).

Rodrigues, F. P. H., Sei, M. B. & Arruda, S. L. S. (2013). Ludoterapia de criança com síndrome de asperger: estudo de caso. Paidéia, 23(54), 121-127.

Schwartz, R. H., Feedy, A. S., & Sheridan, M. J. (2006). Selective mutism: are primary care physicians missing the silence? Clinical Pediatrics, 45(1), 43- 48.

Sei, M. B. (2008). Abrindo espaço para o ser: Winnicott e a ludoterapia no contexto da violência familiar. Psychê, 12(22), 199-214.

Turato, E. R. (2011). Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. (5a ed.). Petrópolis: Vozes.

Turkiewicz, G., Castro, L. L., Morikawa, M., Costa, C. Z. G., & Asbahr, F. R. (2008). Selective mutism and the anxiety spectrum: a long-term case report. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30(2), 172-173.

Viana, A. G., Beidel, D. C., & Rabian, B. (2009). Selective mutism: a review and integration of the last 15 years. Clinical Psychology Review, 29, 57-67.

Weininger, O. (1987). Electively mute children: A therapeutic approach. Journal of the Melanie Klein society, 5(1), 25-42.

Welkom, J. S., Gabrielsen, T. P., & Robins, P. M. (2013). Treatment of comorbid selective mutism and procedural anxiety in a child with pediatric common variable immunodeficiency disease: a case study. Clinical Practice in Pediatric Psychology, 1(2), 129-136.

Winnicott, D. W. (1971). Consultas terapêuticas em psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Imago.

Winnicott, D. W. (1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago.

Winnicott, D. W. (1994). O brincar e a cultura. In Winnicott, D. W. Explorações psicanalíticas (pp. 160-162). Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Winnicott, D. W. (2000). O ódio na contratransferência. In Winnicott, D. W. Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas (pp. 277-287). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicada em 1947).

Yanof, J. A. (1996). Language, communication and transference in child analysis. I. Selective mutism: The medium is the message. II. Is child analysis really analysis? Journal of the American Psychoanalytic Association, 44(1), 79- 116.

Publicado

2014-11-27

Cómo citar

Campos, L. K. S., & Arruda, S. L. S. (2014). Juego como medio de comunicación en psicoterapia de niños con mutismo selectivo. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 5(2), 15–33. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2014v5n2p15

Número

Sección

Artículos Originales