Estigma social e hanseníase: identificação de conhecimento como estratégia de educação em saúde
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2023.v14.48115Palavras-chave:
hanseníase, estigma, educação em saúde, conhecimentoResumo
A hanseníase é marcada por fatores sociais e culturais que contribuíram à estigmatização. Este estudo busca identificar o conhecimento a respeito da doença, por meio de um instrumento tipo Likert. Os resultados demonstraram (N = 112) que a transmissão foi o tópico mais controverso, pois 51,8% dos participantes declararam conhecer o meio de transmissão; ao mesmo tempo que 59,4% sinalizaram que a transmissão se dá por contato com a pele. O estudo também evidencia a necessidade de conhecimento sobre o tratamento e sintomas da doença, pois 33% declararam conhecer o tratamento; e 56,3% declararam conhecer pouco os sintomas. Os participantes demonstraram não depositar estigmatização do corpo ao observar lesões cutâneas, assim como não associam crenças religiosas a uma justificativa de manifestação da doença ou como recurso de cura. Esse trabalho aponta a importância do conhecimento como estratégia de educação em saúde para desmistificação de estigmas socialmente construídos.
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