Life by a thread: clinical listening between subjective and medical urgency

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n3suplp132

Keywords:

psychoanalysis, hospital environment, health.

Abstract

The objective in this article is discusses the effects of listening to suffering from the perspective of the psychoanalytic clinic in a report of a case attended in a hospital health service.  Medical urgency is part of the routine of health professionals, whose mission is to save lives quickly following previously established protocols. The subjective urgency belongs to the practice of the psychoanalytic clinic, especially in health institutions, where we find subjects who, when passing through a moment of illness, often trigger intense anguish. In these situations, working in the dimension of logical time, as proposed by Lacan (1945/1998), is an analytical resource to treat the subject in a moment of rupture with the symbolic. Clinical listening allows an opening in time for the word in the face of the subjective turmoil aroused by the encounter of the real.

Author Biographies

Silvia Nogueira Cordeiro, Universidade Estadual de Londrina

PhD in Medical Sciences from the State University of Campinas. Professor at the Universidade Estadual de Londrina

Fabiola da Silva Miranda, Universidade Estadual de Londrina

Specialist in Women's Health from the Multiprofessional Residency Program in Women's Health from the Universidade Estadual de Londrina

References

Ansermet, F. (2015). O traumatismo anterior ao nascimento. Opção Lacaniana Online, 16(6), 1-8.

Azevedo, E. (2018). Da pressa a urgência do sujeito: Psicanálise e urgência subjetiva. Analytica, 7(13).

Batista, G. (2011). “Fora do protocolo”: Intervenção psicanalítica em situação de urgência. In G. Batista, M. D. Moura, & S.B. Carvalho (Orgs.), Psicanálise e hospital: A responsabilidade da psicanálise diante da ciência médica, (Vol. 5, pp. 133-142). Rio de Janeiro: Wark.

Berta, S. L. (2015). Localização da urgência subjetiva em psicanálise. A Peste, 7(1), 95-105.

Belaga, G. (2007). Presentación. In G. Belaga (Org.). La urgencia generalizada: la práctica en el hospital (pp. 09-30). Buenos Aires: Grama.

Calazans, R., & Bastos, A. (2008). Urgência subjetiva e clínica psicanalítica. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 11(4), 640-652. https://dx.doi.org/10.1590/S1415-47142008000400010

Clavreul, J. (1983). A ordem médica: Poder e impotência do discurso médico. São Paulo: Brasiliense.

Cordeiro, S. N., Corsino, D. L., & Barbosa, G. K. (2019). A clínica psicanalítica e os impasses para a atuação na equipe multidisciplinar. Simpósio de Psicanálise e Prática Multidisciplinar na Saúde, (1), 50-58.

Costa, M. F., & Costa-Rosa, A. (2018). O dispositivo clínico da urgência na atenção hospitalar: Sofrimento, escuta e sujeito. Revista Subjetividades, 18(2), 45-58.

Freud. S. (1996) Inibição, sintoma e angústia. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. XX, p.81-1974). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1926).

Freud. S. (1996). Sobre o início do tratamento (novas recomendações sobre a técnica da psicanálise I). In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. XII, p.137-160). Rio de Janeiro: Imago. (Originalmente publicado em 1913).

Giglio-Jacquemot, A. (2005). Definições de urgência e emergência: critérios e limitações. In: Urgências e emergências em saúde: perspectivas de profissionais e usuários [online] (Antropologia e Saúde collection, pp. 15-26). Rio de Janeiro: FIOCRUZ.

Lacan, J. (1998). O tempo lógico e a asserção da certeza antecipada. In Escritos (pp.197-213). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Original publicado em 1945).

Lacan, J. (2008). O Seminário, livro 4. A relação com o objeto. Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente publicado em 1964).

Machado, M. D. V., & Chatelard, D. (2014). O lugar do psicanalista nos hospitais gerais: entre os dispositivos clínicos e os institucionais. Revista Subjetividades, 14(2), 187-202.

Miller, J. A. (1998). O osso de uma análise [Seminário proferido no VIII Encontro Brasileiro do Campo Freudiano e II Congresso da Escola Brasileira de Psicanálise]. Bahia: Biblioteca Agente.

Mohallem, L. N. (2003). Psicanálise e hospital: Um espaço de criação. In. M. D. Moura (Org.). Psicanálise e hospital 3 - tempo e morte: Da urgência ao ato analítico (pp. 23-34). Rio de Janeiro: Revinter.

Moretto, M. L. T. (2013). O que pode um analista no hospital. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Moura, M. D. (2000). Psicanálise e urgência subjetiva. In (Org.). Psicanálise e hospital (2a ed., pp. 3-16). Rio de Janeiro: Revinter.
Quinet, A. (2002). As 4+1 condições da análise (12a ed.). Rio de Janeiro: Zahar.

Silva, D. D. (2003). A apropriação imaginária do tempo na práxis da urgência. In M. D. Moura (Org.), Psicanálise e hospital 3 - tempo e morte: Da urgência ao ato analítico (pp. 9-16). Rio de Janeiro: Revinter.

Silva, A. B. H. C (2017). O discurso do analista como possibilidade da psicanálise aplicada no hospital. Revista da SBPH, 20(2), 166-187. Recuperado em 19 de julho de 2020 de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582017000200011&lng=pt&tlng=pt.

Sotelo, I. (2014). Que hace un psicoanalista en la urgencia?. In: Perspectivas de la clínica de la urgência (pp. 23-30). Argentina: Buenos Aires: Grama.

Vieira, M. A. (2008). O trauma subjetivo. Psico, 39(4), 509-513.

Published

2020-12-30

How to Cite

Cordeiro, S. N., & Miranda, F. da S. (2020). Life by a thread: clinical listening between subjective and medical urgency. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 11(3supl), 132–145. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n3suplp132

Issue

Section

Original Articles