Depressão, motivos para viver e o significado do suicídio em graduandos do curso de psicologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2017v8n1p22

Palavras-chave:

depressão, motivos para viver, suicídio, estudantes

Resumo

Estima-se que de 15% a 25% dos universitários desenvolva algum transtorno mental na formação, sendo a depressão um dos mais prevalentes. O objetivo foi investigar índices de depressão e motivos para viver em graduandos de Psicologia. Participaram 77 alunos (M=22,83; DP=6,8; 72,7% mulheres). Foram aplicadas a Escala Baptista de Depressão (Versão-Adulto) (EBADEP-A), Escala de Motivos para Viver (EMVIVER) e uma pergunta aberta sobre o que os estudantes pensavam do suicídio. Encontrou-se correlações negativas entre a EBADEP-A e EMVIVER, demonstrando que à medida que aumenta a sintomatologia depressiva, os motivos para viver diminuem ou vice-versa. A análise qualitativa demonstrou que a maior parte dos participantes veem o suicídio como uma maneira de acabar com a dor/sofrimento, incapacidade de lidar com problemas, fuga, dentre outros. Verifica-se a necessidade de novas investigações para um maior conhecimento a respeito da compreensão do suicídio, de modo a possibilitar formas de prevenção.

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Biografia do Autor

Gabriela da Silva Cremasco, Universidade São Francisco

Graduada em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF) Itatiba/SP.

Makilim Nunes Baptista, Universidade São Francisco

Doutor pelo Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo. Professor da Universidade São Francisco - USF/Itatiba/São Paulo/Brasil.

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Publicado

2017-02-15

Como Citar

Cremasco, G. da S., & Baptista, M. N. (2017). Depressão, motivos para viver e o significado do suicídio em graduandos do curso de psicologia. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 8(1), 22–37. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2017v8n1p22

Edição

Seção

Artigos Originais