Possíveis contribuições da psicologia na Estratégia de Saúde da Família: Interdisciplinaridade entre fazeres e saberes
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2015v6n2p39Palavras-chave:
Psicologia, Saúde, Interdisciplinaridade, FamíliaResumo
A Psicologia mostra-se na atualidade como um amplo campo de atuação que abrange diferentes áreas de conhecimento. Entender possíveis contribuições da Psicologia na Estratégia da Saúde da Família e como se dá a operacionalização dos trabalhos interdisciplinares em equipe, propicia ampliar e desenvolver conhecimento, contribuir com a transformação social e para uma atuação mais ativa na ampliação da rede de cuidado em saúde mental e no Sistema Único de Saúde (SUS). Esse estudo de natureza qualitativa, utilizou a análise de conteúdo, a partir da observação participante e entrevistas semiestruturadas. O estudo aponta para necessidade de desenvolver constantemente novas formas de promover saúde, capazes de contemplar os sujeitos na sua integralidade. O papel da Psicologia na ESF vai além de ações simplistas de avaliação, encaminhamento e tratamento. Trata-se de ampliar possibilidades para promover atuações e serviços que se mostrem resolutivos e satisfatórios para usuários e equipe de saúde.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Andrade, L., Barreto, I., & Bezerra, R. (2006). Atenção primária à saúde e estratégia saúde da família. In G. Campos (Ed.), Tratado de saúde coletiva. (pp. 783-836). São Paulo, SP: Hucitec.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. Beuren, I. M. (2009). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: Teoria e prática (3. ed.). São Paulo, SP: Atlas.
Bernal, A. (2010). Psicologia do trabalho em um mundo globalizado: Como enfrentar o assédio psicológico e o estresse no trabalho. Porto Alegre: Artmed.
Brandão, I. R. & Bonfim, Z. A. (1999). Os jardins da psicologia comunitária: Escritos sobre a trajetória de um modelo teórico e vivencial. Fortaleza: Pró- Reitoria de Extensão da UFC.
Conselho Federal de Psicologia. Entrevista com Fábio Porto. Diálogos, 7.7 (2010): 7-11. Recuperado de http://site.cfp.org.br/wpcontent/uploads/2012/03/OK_-_Dixlogos_ed_7_FINAL_-_BAIXA.pdf
Dimenstein, M. (1998). O psicólogo nas unidades básicas de saúde: Desafios para a formação e atuação profissionais. Estudos de psicologia (Natal), 3(1), 53-81.
Dimenstein, M. (2001). O psicólogo e o compromisso social no contexto da saúde coletiva. Psicologia em Estudo, 6(2), 57-63. doi: 10.1590/S1413- 73722001000200008
Ferreira, M., Schimith, M., & Cáceres, N., (2010). Necessidades de capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais das Equipes de Saúde da Família da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 15(5), 2611-2620. doi: 10.1590/S1413- 81232010000500035
Ferreira, N. (2011). Psicologia, Políticas Públicas e o SUS. Belo Horizonte: Autêntica/FAPEMIG.
Giacomozzi, A. (2012). A Inserção do psicólogo na Estratégia de Saúde da Família e a transição de paradigma em saúde. Psico, 43(3), 298-308.
Madeira, K. H. (2009). Práticas do Trabalho Interdisciplinar na Saúde da Família: Um estudo de caso. (Dissertação de mestrado não publicada). Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, SC.
Martins, J. J., Nascimento, E. R. P., Geremias, C. K., Schneider, D. G., Schweitzer, G., & Matiioli, N. H. (2008). O acolhimento à família na Unidade de Terapia Intensiva: conhecimento de uma equipe multiprofissional. Revista Eletrônica de Enfermagem, 10(4), 91-101.
Menossi, M., Oliveira, M. M., Coimbra, V. C. C., Palha, P. F., & Almeida, M. C. P. (2005). Interdisciplinaridade: um instrumento para a construção de um modelo assistencial fundamentado na promoção de saúde. Revista Enfermagem UERJ, 13, 252-256.
Ministério da Saúde. (2000). Sistema Único de Saúde (SUS). Princípios e conquistas. Brasília, Brasil: Autor. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_principios.pdf
Ministério da Saúde. (2000). Cadernos de atenção básica: Programa de saúde da família. Caderno 1. A Implantação da Unidade de Saúde da Família. Brasília: Brasil: Autor. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/implantacao_unidade_saude_fa milia_cab1.pdf
Ministério da Saúde. (2006). Portaria nº 648 de 28 de março de 2006. In Ministério da Saúde, Política nacional de educação básica (pp. 9-54). Brasília, Brasil: Autor. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pacto_saude_v4_4ed.pdf
Ministério da Saúde. (2013). Caderno de atenção básica: Saúde mental. Brasília, Brasil: Autor. Recuperado de http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_34.pdf
Moreno, G. M. B., Soares, M. T. Q. S., Pagani, R., Farias, A. M., Scorsafava, A. T., Simão, V. S., & Brandão, I. R. (2004). A Inserção da Psicologia na Estratégia da Saúde da Família em Sobral/CE (Relato de experiência). Revista Sanare, 5(1), 77-84.
Moura, R. F. S. & Silva, C. R. C. (2015). Saúde Mental na Atenção Básica: Sentidos Atribuídos pelos Agentes Comunitários de Saúde. Psicologia: Ciência e Profissão, 15(1), 199-210. doi: 10.1590/1982-3703001832013
Nepomuceno, L. B. & Brandão, I. R. (2011). Psicólogos na estratégia saúde da família: Caminhos percorridos e desafios a superar. Psicologia Ciência e Profissão, 31(4), 762-777. doi: 10.1590/s1414-98932011000400008
Oliveira, E., Lopes, L. J., Gomes, M. J., Coelho, S. O., Fiorin, B. H., & Morra, J. S. (2011). Interdisciplinaridade, trabalho em equipe e multiprofissionalismo: Concepções dos acadêmicos de enfermagem. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, 13(4), 28-34.
Peduzzi, M. (1998). Equipe multiprofissional de saúde: A interface entre o trabalho e interação. (Tese de doutorado não publicada). Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Queiroz, D. T., Vall, J., Souza, A. M. A., & Vieira, N. F. C. (2007). Observação participante na pesquisa qualitativa: conceitos e aplicações na área da saúde. Revista de Enfermagem, UFRJ, 15(2), 276-283.
Richardson, R. J. (1999) Pesquisa Social: Métodos e técnicas. (3. Ed). São Paulo, SP: Atlas.
Saito, R. X. S. (2008). Políticas de Saúde: Princípios, Diretrizes e Estratégias para a estruturação de um Sistema Único de Saúde. In E. C. C. Ohara & R. X. S. Saito (Eds.) Saúde da família: Considerações teóricas e aplicabilidade, (pp. 21-60). São Paulo, SP: Martinari.
Vasconcelos. E. M. (1999). Educação popular e atenção à saúde da família. São Paulo, SP: Hucitec.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. Beuren, I. M. (2009). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: Teoria e prática (3. ed.). São Paulo, SP: Atlas.
Bernal, A. (2010). Psicologia do trabalho em um mundo globalizado: Como enfrentar o assédio psicológico e o estresse no trabalho. Porto Alegre: Artmed.
Brandão, I. R. & Bonfim, Z. A. (1999). Os jardins da psicologia comunitária: Escritos sobre a trajetória de um modelo teórico e vivencial. Fortaleza: Pró- Reitoria de Extensão da UFC.
Conselho Federal de Psicologia. Entrevista com Fábio Porto. Diálogos, 7.7 (2010): 7-11. Recuperado de http://site.cfp.org.br/wpcontent/uploads/2012/03/OK_-_Dixlogos_ed_7_FINAL_-_BAIXA.pdf
Dimenstein, M. (1998). O psicólogo nas unidades básicas de saúde: Desafios para a formação e atuação profissionais. Estudos de psicologia (Natal), 3(1), 53-81.
Dimenstein, M. (2001). O psicólogo e o compromisso social no contexto da saúde coletiva. Psicologia em Estudo, 6(2), 57-63. doi: 10.1590/S1413- 73722001000200008
Ferreira, M., Schimith, M., & Cáceres, N., (2010). Necessidades de capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais das Equipes de Saúde da Família da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 15(5), 2611-2620. doi: 10.1590/S1413- 81232010000500035
Ferreira, N. (2011). Psicologia, Políticas Públicas e o SUS. Belo Horizonte: Autêntica/FAPEMIG.
Giacomozzi, A. (2012). A Inserção do psicólogo na Estratégia de Saúde da Família e a transição de paradigma em saúde. Psico, 43(3), 298-308.
Madeira, K. H. (2009). Práticas do Trabalho Interdisciplinar na Saúde da Família: Um estudo de caso. (Dissertação de mestrado não publicada). Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, SC.
Martins, J. J., Nascimento, E. R. P., Geremias, C. K., Schneider, D. G., Schweitzer, G., & Matiioli, N. H. (2008). O acolhimento à família na Unidade de Terapia Intensiva: conhecimento de uma equipe multiprofissional. Revista Eletrônica de Enfermagem, 10(4), 91-101.
Menossi, M., Oliveira, M. M., Coimbra, V. C. C., Palha, P. F., & Almeida, M. C. P. (2005). Interdisciplinaridade: um instrumento para a construção de um modelo assistencial fundamentado na promoção de saúde. Revista Enfermagem UERJ, 13, 252-256.
Ministério da Saúde. (2000). Sistema Único de Saúde (SUS). Princípios e conquistas. Brasília, Brasil: Autor. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_principios.pdf
Ministério da Saúde. (2000). Cadernos de atenção básica: Programa de saúde da família. Caderno 1. A Implantação da Unidade de Saúde da Família. Brasília: Brasil: Autor. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/implantacao_unidade_saude_fa milia_cab1.pdf
Ministério da Saúde. (2006). Portaria nº 648 de 28 de março de 2006. In Ministério da Saúde, Política nacional de educação básica (pp. 9-54). Brasília, Brasil: Autor. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pacto_saude_v4_4ed.pdf
Ministério da Saúde. (2013). Caderno de atenção básica: Saúde mental. Brasília, Brasil: Autor. Recuperado de http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_34.pdf
Moreno, G. M. B., Soares, M. T. Q. S., Pagani, R., Farias, A. M., Scorsafava, A. T., Simão, V. S., & Brandão, I. R. (2004). A Inserção da Psicologia na Estratégia da Saúde da Família em Sobral/CE (Relato de experiência). Revista Sanare, 5(1), 77-84.
Moura, R. F. S. & Silva, C. R. C. (2015). Saúde Mental na Atenção Básica: Sentidos Atribuídos pelos Agentes Comunitários de Saúde. Psicologia: Ciência e Profissão, 15(1), 199-210. doi: 10.1590/1982-3703001832013
Nepomuceno, L. B. & Brandão, I. R. (2011). Psicólogos na estratégia saúde da família: Caminhos percorridos e desafios a superar. Psicologia Ciência e Profissão, 31(4), 762-777. doi: 10.1590/s1414-98932011000400008
Oliveira, E., Lopes, L. J., Gomes, M. J., Coelho, S. O., Fiorin, B. H., & Morra, J. S. (2011). Interdisciplinaridade, trabalho em equipe e multiprofissionalismo: Concepções dos acadêmicos de enfermagem. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, 13(4), 28-34.
Peduzzi, M. (1998). Equipe multiprofissional de saúde: A interface entre o trabalho e interação. (Tese de doutorado não publicada). Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Queiroz, D. T., Vall, J., Souza, A. M. A., & Vieira, N. F. C. (2007). Observação participante na pesquisa qualitativa: conceitos e aplicações na área da saúde. Revista de Enfermagem, UFRJ, 15(2), 276-283.
Richardson, R. J. (1999) Pesquisa Social: Métodos e técnicas. (3. Ed). São Paulo, SP: Atlas.
Saito, R. X. S. (2008). Políticas de Saúde: Princípios, Diretrizes e Estratégias para a estruturação de um Sistema Único de Saúde. In E. C. C. Ohara & R. X. S. Saito (Eds.) Saúde da família: Considerações teóricas e aplicabilidade, (pp. 21-60). São Paulo, SP: Martinari.
Vasconcelos. E. M. (1999). Educação popular e atenção à saúde da família. São Paulo, SP: Hucitec.
Downloads
Publicado
2015-12-31
Como Citar
Valle Marques, A. A. D., & de Oliveira, R. W. (2015). Possíveis contribuições da psicologia na Estratégia de Saúde da Família: Interdisciplinaridade entre fazeres e saberes. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 6(2), 39–58. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2015v6n2p39
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
Copyright (c) 2015 Estudos Interdisciplinares em Psicologia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Estudos interdisciplinares em Psicologia adota a licença CC-BY, esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
Este obra está licenciado com uma Licença Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)