Panorama da desigualdade de renda e sua decomposição por fontes para o período de 2004 a 2015
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-627X.2022v10n3p121Palavras-chave:
Desigualdade de renda, Índice de Gini, Decomposição por fontesResumo
O estudo dedica-se à análise da contribuição de diferentes parcelas do rendimento domiciliar para a redução da desigualdade, entre 2004 e 2015. O objetivo é diagnosticar aqueles componentes que mais contribuíram para reduzir as distorções sociais. Para isso, utilizam-se dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A variação da concentração é decomposta nas seis parcelas, a seguir: rendimento do trabalho; aposentadoria e pensões públicas; aposentadorias e pensões privadas; aluguéis; abono e doações e outros rendimentos. Essa última fonte inclui rendas obtidas através dos programas assistenciais e desempenha interesse especial na pesquisa. Constata-se, no estudo, que a desigualdade de renda, que em 2004 era de 0,566, declina, em 2015, para 0.512. Adicionalmente, as fontes de renda que mais contribuíram para a redução da desigualdade foram: as rendas oriundas do trabalho e das aposentadorias e pensões públicas, além da parcela de outros rendimentos, com uma contribuição importante de 18%, o que reforça a notoriedade dos programas sociais para a redução da desigualdade.
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