Braços erguidos e a fabricação do gesto: a imagem como dispositivo disciplinar no interior do MST

Autores

  • Anna Maria Dias Vreeswijk Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2009v5n7p143

Palavras-chave:

Análise Semiótica. MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Discurso Imagético. Disciplina.

Resumo

Este artigo analisa a fabricação de um gesto característico dos sem-terra ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST): o braço erguido (seja com as mãos cerradas, seja segurando um facão, um machado ou uma foice). Investiga como a direção do MST utilizou um conjunto de imagens publicadas no Jornal dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, vinculado ao Movimento, para instituir este gesto entre os sem-terra. Para isso, esta pesquisa utiliza o conceito de disciplina de acordo com Michel Foucault (1987), em seu livro Vigiar e Punir, no qual o autor aborda a disciplina como método de controle de determinado grupo de indivíduos.

 

 

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Biografia do Autor

Anna Maria Dias Vreeswijk, Universidade de Brasília

Graduada em História pela Universidade Federal de Goiás. Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás. Doutoranda em História pela Universidade de Brasília.

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Publicado

2009-12-15

Como Citar

Vreeswijk, A. M. D. (2009). Braços erguidos e a fabricação do gesto: a imagem como dispositivo disciplinar no interior do MST. Discursos Fotograficos, 5(7), 143–160. https://doi.org/10.5433/1984-7939.2009v5n7p143

Edição

Seção

Artigos