Quando sujeitos inconstantes fotografam espaços maleáveis

Autores

  • Susana Dobal Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2017v13n22p89

Palavras-chave:

Fotografia. Arquitetura. Sujeito.

Resumo

A fotografia nasce atrelada à perspectiva linear e a diversas implicações que disso resultam, como a solidez do espaço que converge para um ponto de fuga e culmina em um fragmento de segundo. Quando tempo e espaço são vividos de maneira mais flexível, quando a internet encolhe a geografia permitindo novas simultaneidades e as narrativas cinematográficas embaralham a linearidade, também a representação fotográfica passa por transformações. A maleabilidade dos prédios deixa de ser um privilégio das novas tendências da arquitetura contemporânea para ressurgir na obra de diversos fotógrafos que assimilam o tempo ao espaço fotografado, abalando assim tanto a solidez arquitetônica quanto a situação do sujeito no mundo. Essa outra representação do espaço sugere novas implicações. Se por um lado a arquitetura aparece de forma ora elástica ora etérea, por outro, a fotografia torna visível um pensar por mônadas que, em vez de se encadearem rumo a um centro, elas apenas co-existem.

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Biografia do Autor

Susana Dobal, Universidade de Brasília

Doutora (PhD)

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Publicado

2017-08-13

Como Citar

Dobal, S. (2017). Quando sujeitos inconstantes fotografam espaços maleáveis. Discursos Fotograficos, 13(22), 89–106. https://doi.org/10.5433/1984-7939.2017v13n22p89