Métodos de caracterização fenotípica e genotípica de Salmonella Enteritidis e a utilidade da técnica PFGE em estudos epidemiológicos.
Palavras-chave:
Salmonella Enteritidis, eletroforese em campo pulsado, PFGE, caracterização molecularResumo
No Brasil, Salmonella é a causa mais freqüente de infecção de origem alimentar. Salmonella Enteritidis (SE) é um dos sorovares mais comumente associados à morbidade e mortalidade em humanos. A vigilância epidemiológica de SE exige métodos eficazes para tipagem e investigação da diversidade e origem genética dos isolados, considerando o elevado grau de homogeneidade genética deste sorovar. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica referente à caracterização fenotípica e genotípica, bem como a aplicação da técnica de macrorestrição do DNA cromossômico seguida de eletroforese em campo pulsado (PFGE) na caracterização molecular de SE visando um melhor entendimento da sua epidemiologia. Os principais critérios na escolha de métodos para tipificação de SE incluem a capacidade do método em tipificar todas as linhagens analisadas, a reprodutibilidade do ensaio e o poder de discriminação. Devido a sua grande utilidade na análise epidemiológica para diferenciação de cepas patogênicas e no monitoramento de sua distribuição, PFGE tem sido considerado o método “Padrão-Ouro” entre os diferentes métodos de tipagem molecular de várias espécies bacterianas, tornou-se um método padrão entre laboratórios de saúde pública, devido à sua acurácia e reprodutibilidade entre os diferentes laboratórios. Este método permite, também, a diferenciação de isolados caracterizados como idênticos por outras análises como sorotipagem, fagotipagem, ribotipagem e análise de plasmídeos, constituindo-se uma ferramenta de grande valia na vigilância epidemiológica da salmonelose.Downloads
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Publicado
2016-02-06
Como Citar
Bill Mikito Kottwitz, L., & R. M. Oliveira, T. C. (2016). Métodos de caracterização fenotípica e genotípica de Salmonella Enteritidis e a utilidade da técnica PFGE em estudos epidemiológicos. Biosaúde, 13(1/2), 38–50. Recuperado de https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/biosaude/article/view/24319
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