Tratamento de Antígeno de Alta Massa Molecular de Paracoccidioides brasiliensis com Papaína e Detecção de Subcomponentes Antigênicos
Palabras clave:
Fungo, Imunodiagnóstico, Paracoccidioidomicose, VacinaResumen
A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica e crônica causada pelos fungos dimórficos do gênero Paracoccidioides, os quais produzem antígenos de alta massa molecular (hMM) que induzem resposta imune do tipo Th1 protetora. Os fragmentos menores, mas ainda antigênicos/imunogênicos, podem ser úteis para o desenvolvimento de vacinas bem como para o imunodiagnóstico. Este estudo teve como objetivo caracterizar parcialmente componentes da fração hMM por meio de tratamento enzimático com papaína. Inicialmente, a fração hMM foi obtida por cromatografia a partir de antígeno cell-free produzido por P. brasiliensis cepa 18 (Pb18). A fração foi então tratada com papaína a 37 °C por 4 horas e posteriormente fracionada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). As frações resultantes foram analisadas inicialmente por dot blotting e, em seguida, por western blotting, utilizando IgG de um pool de soros de pacientes com PCM. Os resultados revelaram a positividade de duas frações no dot blotting, enquanto o western blotting indicou a presença de uma banda de alta massa molecular e outra de aproximadamente 70 kDa. Concluímos com esses dados preliminares que o tratamento da fração hMM com a enzima papaína pode gerar um subcomponente de aproximadamente 70 kDa com atividade antigênica.
Descargas
Citas
1. Matute DR, McEwen JG, Puccia R, Montes BA, San-Blas G, Bagagli E, et al. Cryptic speciation and recombination in the fungus Paracoccidioides brasiliensis as revealed by gene genealogies. Molecular Biology and Evolution, 23: 65–73, 2006.
2. Teixeira MM, Theodoro RC, Nino-Vega G, Bagagli E, Felipe MSS. Phylogenetic analysis reveals a high level of speciation in the Paracoccidioides brasiliensis complex. Molecular Phylogenetics and Evolution, 52: 273–283, 2009.
3. Teixeira MM, Theodoro RC, de Carvalho MJ, Fernandes L, Paes HC, Hahn RC, et al. Paracoccidioides lutzii: biological and clinical implications. Medical Mycology, 52: 19–28, 2014.
4. Franco M, Montenegro MR, Mendes RP, Marques SA, Dillon NL, Mota NGS. Host-parasite relationships in paracoccidioidomycosis. Journal of Medical and Veterinary Mycology, 25: 5–18, 1987.
5. Singer-Vermes LM, Calich VLG, Burger E, Kashino SS, Nishioka K. Serum levels of cytokines in patients with different clinical forms of paracoccidioidomycosis. Clinical Immunology and Immunopathology, 67: 122–128, 1993.
6. Baida H, Biselli PJ, Juvenale M, Del Negro G, Mendes-Giannini MJS, Benard G, et al. IgG subclasses against Paracoccidioides brasiliensis glycoproteins in patients with paracoccidioidomycosis. Medical Mycology, 37: 183–189, 1999.
7. Marquez AS, Vicentini AP, Ono MA, Watanabe MA, de Camargo ZP, Itano EN. Reactivity of antibodies from patients with acute and chronic paracoccidioidomycosis to a high molecular mass antigen from Paracoccidioides brasiliensis. Journal of Clinical Laboratory Analysis, 19: 199–204, 2005.
8. Pavanelli WR, Kaminami MS, Geres JR, Sano A, Ono MA, Camargo ICC, Itano EN. Protection induced in BALB/c mice by the high-molecular-mass (hMM) fraction of Paracoccidioides brasiliensis. Mycopathologia, 163: 117–128, 2007.
9. Camargo ZP, Taborda CP, Rodrigues EG, Travassos LR. The use of cell-free antigens of Paracoccidioides brasiliensis in serological tests. Journal of Medical and Veterinary Mycology, 29: 31–38, 1991.
10. Lowry OH, Rosebrough NJ, Farr AL, Randall RJ. Protein measurement with the Folin phenol reagent. Journal of Biological Chemistry, 193: 265–275, 1951.
11. Fernández-Lucas J, Acebal C, García B, Sánchez-Moreno I, Arroyo M. Papain-catalyzed reactions: a review. Catalysts, 7: 318, 2017.
12. Raju TS. Terminal sugars of Fc glycans influence antibody effector functions of IgGs. Current Opinion in Immunology, 20: 471–478, 2008.
13. Lenhard-Vidal A, Assolini JP, Chiyoda FAS, Ono MA, Sano A, Itano EN. Polyclonal antibodies to Paracoccidioides brasiliensis are able to recognise antigens from different strains from Paracoccidioides species complex, including Paracoccidioides lutzii LDR2. Mycoses, 61: 826–832, 2018.
14. Blotta MHSL, Mamoni RL, Oliveira SJ, Nouér SA, Papaiordanou PM, Mendes-Giannini MJS. Purification of a specific antigen from Paracoccidioides brasiliensis and its use in immunodiffusion tests. Journal of Clinical Microbiology, 31: 2402–2407, 1993.
15. de Mattos Grosso D, de Almeida SR, Mariano M, Lopes JD. gp70 from Paracoccidioides brasiliensis inhibits macrophage function. Microbes and Infection, 5: 111–118, 2003.
16. da Silva SH, Thomaz L, Marques AF, Ferri L, Travassos LR. Molecular cloning and characterization of the Paracoccidioides brasiliensis heat shock protein 70 gene and analysis of HSP70 expression. Infection and Immunity, 67: 5686–5693, 1999.
17. Bisiô C, Dos Santos M, da Silva SH, Marques AF, Cisalpino PS, de Almeida Soares CM. Identification and characterization of an HSP70 homolog in Paracoccidioides brasiliensis. Medical Mycology, 43: 493–500, 2005.
18. Fredrich AL, Nagashima LA, Pavanelli WR, Marquez AS, Kaminami MS, Carlos NJ, et al. High molecular mass fraction in clinical isolates of Paracoccidioides brasiliensis. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 43: 526–530, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Mari Sumigawa Kaminami, Bianca Dorana de Oliveira Souza, Audrey de Souza Marquez, Adriane Lenhard-Vidal, Flávio Hiroshi Itano, Franciele Ayumi Semencio Chiyoda-Rodini, Igor Massahiro de Souza Suguiura, Mario Augusto Ono, Eiko Nakagawa Itano

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Esta licença permite copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato, remixar, transformar e desenvolver o material, desde que não seja para fins comerciais. E deve-se atribuir o devido crédito ao autor.



