Sensibilidade e especificidade de indicadores antropométricos de risco cardiovascular em mulheres

Autores

  • Vanessa Cecatto Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Késia Zanuzo Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Lirane Elize Defante Ferreto Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Franciele Ani Caovilha Follador Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Ana Paula Vieira Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Eduardo Alexandre Loth Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
  • Márcia Fernandes Nishyama Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Palavras-chave:

Antropometria, Doença Cardiovascular, Gordura Corporal, Circunferência da Cintura

Resumo

Objetivo: Avaliar a relação da circunferência da cintura (CC), circunferência abdominal (CA) e relação cintura-quadril (RCQ), com a porcentagem de gordura corporal (%GC) em mulheres que buscaram atendimento em um serviço de nutrição. Métodos: estudo transversal, com 50 mulheres adultas, realizado nos meses de maio e junho de 2017. Para as variáveis quantitativas utilizou-se a Correlação de Pearson, com nível de significância de 1%. A sensibilidade e a especificidade das variáveis CC, CA e RCQ comparadas a variável %CG foi determinada através da Curva ROC. Para a área total sob a curva ROC realizou-se regressão linear para cada uma das variáveis, adotando nível de significância de 5% e com p. valor < 0,05. Resultados: Os pontos de corte com maior sensibilidade e especificidade encontrados foram de 79,0cm para CC (88% de sensibilidade e 92% de especificidade) 90,2cm para CA (93% de sensibilidade e 90% de especificidade) e 0,78cm (72% sensibilidade e 81% de especificidade), para RCQ. A relação da sensibilidade e especificidade da CA, CC e RCQ em comparação a %GC foram: área de 0,977(95% 1,00-1,00) para CA; área de 0,967(IC95% 1,00-1,00) para CC e área de 0,828(IC95% 0,74-0,942) para RCQ (p<0,05 para todas as variáveis). A CC se mostrou o melhor indicador para o risco de doença cardiovascular (DCV) com R² ajustado de 0,418. Conclusões: A variável antropométrica CC é a mais precisa para predição de risco de DCV.

 

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Biografia do Autor

Vanessa Cecatto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Programa de Pós-graduação em Ciências aplicadas à Saúde

Késia Zanuzo, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Programa de Pós-graduação em Ciências aplicadas à Saúde

Lirane Elize Defante Ferreto, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Programa de Pós-graduação em Ciências aplicadas à Saúde

Franciele Ani Caovilha Follador, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Programa de Pós-graduação em Ciências aplicadas à Saúde

Ana Paula Vieira, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Programa de Pós-graduação em Ciências aplicadas à Saúde

Eduardo Alexandre Loth, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Programa de Pós-graduação em Ciências aplicadas à Saúde

Márcia Fernandes Nishyama, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Coordenadora do Curso de NutriçãoSensibilidade e especificidade de indicadores antropométricos de risco cardiovascular em mulheres

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Publicado

2020-06-19

Como Citar

Cecatto, V., Zanuzo, K., Defante Ferreto, L. E., Follador, F. A. C., Vieira, A. P., Loth, E. A., & Nishyama, M. F. (2020). Sensibilidade e especificidade de indicadores antropométricos de risco cardiovascular em mulheres. Biosaúde, 21(1), 25–35. Recuperado de https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/biosaude/article/view/32696

Edição

Seção

Artigos