Ocorrência de fatores de virulência e resistência em isolados de Enterococcus faecium provenientes de amostras clínicas e de alimentos.

Autores

  • Kátia Real Rocha
  • Luciana Furlaneto-Maia
  • Marcia Regina Terra
  • Giovanna Caroline Santana
  • Alison Henrique Marcelino
  • Márcia Cristina Furlaneto

Palavras-chave:

enterococos, gelatinase, vancomicina

Resumo

Um total de 130 enterococos provenientes de amostras clínicas (n=30) e de alimentos (n=100) foi analisado empregando a metodologia de PCR (reação em cadeia da polimerase) quanto à presença de genes relativos a cinco fatores de virulência (substância de agregação, asa1; gelatinase, gelE; adesina, ace; feromônio sexual, cpd; e citolisina, cylA) e um gene que confere  resistência ao antibiótico vancomicina (vanA). A susceptibilidade a vancomicina também foi avaliada. Dos isolados analisados, E. faecium foi detectada em 61,0% das amostras de alimentos e 76,7% das amostras clínicas. Observou-se a presença de determinantes de virulência em isolados de ambas as amostras, sendo maior para os isolados provenientes de alimento. Em contrapartida, isolados de E. faecium provenientes de amostras clínicas apresentaram maior frequência de presença do gene vanA e resistência à vancomicina. Os resultados deste estudo mostram que os alimentos desempenham papel importante na disseminação de enterococos, como reservatório de genes de virulência e resistência, através da cadeia alimentar para os seres humanos. 

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Publicado

2016-06-29

Como Citar

Real Rocha, K., Furlaneto-Maia, L., Terra, M. R., Santana, G. C., Marcelino, A. H., & Furlaneto, M. C. (2016). Ocorrência de fatores de virulência e resistência em isolados de Enterococcus faecium provenientes de amostras clínicas e de alimentos. Biosaúde, 17(2), 46–54. Recuperado de https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/biosaude/article/view/26360

Edição

Seção

Artigos