Um novo abolicionismo para a ascensão na nação da Mãe Preta: discursos sobre a fraternidade racial no jornal O Clarim da Alvorada (1924-1932)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2017v10n19p376Palabras clave:
Imprensa negra paulista, Pós-abolição, Movimento negroResumen
Neste artigo, trataremos do projeto de inclusão da população negra brasileira concebido nas páginas do jornal O Clarim da Alvorada nas décadas de 1920 e 1930. Esta publicação procurou afirmar a ideia de uma nação brasileira “racialmente fraterna” baseada na imagem da Mãe Preta, celebrando uma congregação entre negros, brancos e indígenas e elaborando narrativas históricas que legitimassem o papel do negro enquanto cidadão brasileiro na edificação da “pátria brasileira”. Nesse sentido, o periódico defendeu a retomada do um projeto abolicionista inacabado que concretizaria a redenção da “raça negra”.Descargas
Citas
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
ANDREWS, George Reid. Negros e Brancos em São Paulo, 1888-1988. Bauru: EDUSC, 1998.
AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. Abolicionismo, Estados Unidos e Brasil: uma história comparada (século XIX). São Paulo: Annablume, 2003.
BASTIDE, Roger. Estudos afro-brasileiros. São Paulo: Editora Perspectiva, 1973.
BUTLER, Kim D. Freedoms given, freedoms won: Afro-Brazilian in post- abolition, São Paulo and Salvador. New Brunswick: Rutgers University Press, 1998.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim. Campinas: Editora Unicamp, 2005.
DANTAS, Carolina Vianna. Cultura histórica, República e o lugar dos descendentes de africanos na nação. In: ABREU, Martha; SOIHET, Rachel; GONTIJO, Rebeca. Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
DAVILA, Jerry. Diploma de brancura: política social e racial no Brasil – 1917-1945. São Paulo: UNESP, 2006.
DOMINGUES, Petrônio José. Uma história não contada: negro, racismo e branqueamento no São Paulo pós-abolição. São Paulo: Senac, 2004.
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Editora Globo, 2008. v. 1.
FERRARA, Miriam Nicolau. A imprensa negra paulista (1915-1963). São Paulo: FFLCH/USP, 1986.
GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Intelectuais negros e formas de integração nacional. Revista Estudos Avançados, São Paulo, v.18, n.50, p. 271-284, 2004.
JACINO, Ramatis. O negro no mercado de trabalho em São Paulo, pós-abolição (1912-1920). 2012. Tese (Doutorado em Historia) - Universidade de São Paulo, São Paulo.
JUCÁ, Joselice. André Rebouças: reforma & utopia no contexto do Segundo Império: quem possui a terra possui o homem. Rio de Janeiro: Odebrecht, 2001.
MACHADO, Maria Helena P. T. O Plano e o Pânico: os movimentos sociais na década da Abolição. São Paulo: EDUSP, 2010.
NABUCO, Joaquim. O Abolicionismo. Petrópolis: Vozes, 1977.
PEREIRA, Matheus Serva. Uma viagem possível: da escravidão à cidadania. Quintino de Lacerda e as possibilidades de integração dos ex-escravos no Brasil. 2011. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói.
RITTERHOUSE, Jennifer. Growing up Jim Crow: how black and white southern children learned race. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2006.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
SKIDMORE, Thomas E. Preto no Branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
SIEGEL, Micol. “Mães pretas, filhos cidadãos”. In: CUNHA, Olívia Maria Gomes da & GOMES, Flávio dos Santos. Quase cidadão: histórias e antropologias da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A Revista Antíteses adota a Licença Creative Commons Attribution 4.0 International, portanto, os direitos autorais relativos aos artigos publicados são do(s) autor (es), que cedem à Revista Antíteses o direito de exclusividade de primeira publicação.
Sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito.
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/