Memória e experiência vivida: a domesticação do tempo na história

Autores

  • Estevão Chaves de Rezende Martins Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2008v1n2p17

Palavras-chave:

Tempo, memória, história cultural, teoria da história.

Resumo

Lembrar e esquecer são dois atos humanos que constituem um dos procedimentos mais elementares do conhecimento. Lembrar, esquecer e perdoar são momentos instituidores da coesão social do tempo, ou seja, da história. Os modos de fixação das lembranças na memória são decisivos e constituem um enigma típico da investigação histórica. O testemunho revela uma determinada dose de intencionalidade no agir de cada indivíduo e transpõe para o conjunto interpretado do tempo, como história, o sentido atribuído ou apreendido a cada ação. As lembranças compõem o mosaico da memória coletiva. O pensamento histórico nutrido pela memória elabora-se em consciência histórica como fator de situação social e cultural de indivíduos e de comunidades.

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Biografia do Autor

Estevão Chaves de Rezende Martins, Universidade de Brasília

Doutor em Filosofia e História, Professor titular na Universidade de Brasília (UnB), Pesquisador do CNPq.

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Publicado

01-12-2008

Como Citar

MARTINS, E. C. de R. Memória e experiência vivida: a domesticação do tempo na história. Antíteses, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 17–30, 2008. DOI: 10.5433/1984-3356.2008v1n2p17. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/1425. Acesso em: 29 mar. 2024.