Citogenética comparativa em Neoplecostomus (Hypoptopomatinae: Neoplecostomini) em afluentes do rio Paraná

Autores

  • Geize Aparecida Deon Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Carla Andréia Lorscheider Universidade Estadual de Maringá
  • Rafael Bonfim Almeida Universidade Federal do Paraná
  • Thais Aparecida Duiz Universidade Federal do Paraná
  • Cláudio Henrique Zawadzki Universidade Estadual de Maringá
  • Viviane Nogaroto Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Orlando Moreira Filho Universidade Federal de São Carlos
  • Marcelo Ricardo Vicari Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp129

Palavras-chave:

Neoplecostomus, Genes ribossomais, Hibridização in situ

Resumo

O gênero Neoplecostomus compreende espécies de tamanho pequeno que habitam riachos da região sul e sudeste do Brasil. O gênero apresenta interesse em estudos citogenéticos e genéticos por apresentar cariótipos conservados e indícios de ausência de fluxo gênico entre populações de subafluentes do rio Paraná. Das dezesseis espécies válidas descritas até o momento para este gênero, oito foram descritas para a bacia do rio Paraná e há evidências da ocorrência de novas espécies para esta bacia. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo estudar a diferenciação cariotípica no gênero Neoplecostomus nas bacias hidrográficas dos rios Iguaçu, Itararé, Cinzas e Tibagi com vistas ao entendimento da evolução cariotípica e descrição da biodiversidade. Para isso, foram realizas coletas em quatro localidades: rio Pinhão – bacia do rio Iguaçu (Neoplecostomus sp. 1), rio Samambaias – bacia do rio Itararé (Neoplecostomus cf. botucatu), rio das Pedras – bacia do rio das Cinzas (Neoplecostomus sp. 2) e no rio São João – bacia do rio Tibagi (Neoplecostomus yapo). Os dados citogenéticos revelaram um número diploide de 54 cromossomos, fórmula cariotípica 18m+20sm+16st e número fundamental 108 para as quatro espécies analisadas. O bandamento C detectou poucas regiões heterocromáticas. A hibridização in situ do gene ribossomal 18S demonstrou a localização do sítio ribossomal 45S em um único par cromossômico e, em dois sítios cromossômicos para o gene ribossomal 5S. Os estudos citogenéticos realizados demonstram que as espécies pertencentes ao gênero Neoplecostomus apresentam estruturas cariotípicas similares, com cariótipo constituído basicamente de regiões eucromáticas sugerindo uma aparente conservação cariotípica a qual também já foi observada em outras espécies deste gênero e em outras espécies de Neoplecostomini.

Apoio: CNPq, CAPES, Fundação Araucária, SETI, FAPESP

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Biografia do Autor

Geize Aparecida Deon, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Mestre em Biologia Evolutiva da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa - PR,

Carla Andréia Lorscheider, Universidade Estadual de Maringá

Doutora em Biologia Celular da Universidade Estadual de Maringá, União da Vitória - PR

Rafael Bonfim Almeida, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Genética da Universidade Federal do Paraná, Curitiba - PR

Thais Aparecida Duiz, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Genética da Universidade Federal do Paraná, Curitiba - PR

Cláudio Henrique Zawadzki, Universidade Estadual de Maringá

Doutor em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá, Maringá - PR

Viviane Nogaroto, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Genética e Evolução da Universidade Federal de São Carlos, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa - PR

Orlando Moreira Filho, Universidade Federal de São Carlos

Doutor em Genética e Evolução da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos - SP.

Marcelo Ricardo Vicari, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor em Genética e Evolução da Universidade Federal de São Carlos, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa - PR

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

1.
Deon GA, Lorscheider CA, Almeida RB, Duiz TA, Zawadzki CH, Nogaroto V, et al. Citogenética comparativa em Neoplecostomus (Hypoptopomatinae: Neoplecostomini) em afluentes do rio Paraná. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16º de fevereiro de 2018 [citado 24º de novembro de 2024];38(1supl):129. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29322