Relação entre o encurtamento de cadeia muscular posterior e a anteriorização da cabeça e ombros em atletas infanto-juvenis do gênero feminino
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2010v31n1p103Palabras clave:
Atleta, Fisioterapia, Postura, Flexibilidade.Resumen
Analisou-se a relação entre o encurtamento da cadeia muscular posterior, os músculos isquitibiais, e a anteriorização de cabeça e ombros, em atletas de nível competitivo. A amostra foi composta por 59 atletas, do sexo feminino e categoria infanto-juvenil, praticantes de diversas modalidades, divididos em dois grupos: o grupo 1 formado por 35 atletas com encurtamento significativo dos músculos isquiotibiais na postura de urso; o grupo-controle, com 24 atletas sem encurtamento dos isquiotibiais. Realizou-se, por análise digital, fotografias em perfil e na postura de urso. Fixaram-se marcadores luminosos na articulação temporomandibular, acrômio (lateral), trocanter maior do fêmur, côndilo femoral externo e maléolo lateral. Realizou-se a análise cinemática angular computadorizada com o Software para Avaliação Postural (SAPO), versão 0.68. Para a análise estatística, aplicaram-se os testes de Shapiro Wilk, t para amostras independentes e de correção de Pearson. O nível de significância foi estabelecido em 5%. Como resultado, foi observado, no grupo 1, 2,5 graus (DP=1,12) de inclinação anterior na vista lateral e 43,15 graus (DP=9,41) de flexão do joelho na postura do urso. Para o grupo 2, obteve-se o resultado de 2,77 (DP=1,02) graus para a análise do perfil, e -2,19 (DP=4,05) para a postura do urso. A análise estatística entre os grupos apresentou p=0,50 na comparação do desequilíbrio anterior do tronco em vista lateral e p=0,00 para a comparação da postura do urso. A correlação entre o desequilíbrio anterior do tronco e o encurtamento da cadeia posterior, apresentou r=0,04 para o grupo com encurtamento da cadeia posterior e r=0,1 para o controle. Assim, o encurtamento dos músculos isquitibiais não apresentou relação com a anteriorização da cabeça e ombros. Porem, no grupo com maior flexibilidade, observou-se maior anteriorização da cabeça e ombros, sem resultado significativo.
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