Influência do isolamento social da pandemia do COVID-19 no desenvolvimento de transtornos alimentares em mulheres
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2024v45n1p69Palabras clave:
Covid-19, Bulimia nervosa, Anorexia nervosaResumen
Objetivo: verificar a influência da pandemia de Covid-19 no risco de desenvolvimento de transtornos alimentares em mulheres.
Metodologia: pesquisa quantitativa, com mulheres com acesso ao computador, a celular e à internet. A coleta de dados foi realizada a partir de um questionário on-line contendo 60 perguntas, com respostas fechadas, que visavam conhecer a sua relação com a alimentação. Foram verificados o consumo alimentar e o risco de desenvolvimento de anorexia nervosa (Eating Attitudes Test - EAT-26) e bulimia nervosa (Bulimic Investigatory Test, Edinburgh- BITE).
Resultados: participaram da pesquisa 92 mulheres, sendo que 81,50% (n=75) referiram que ficaram em casa durante a pandemia. Sobre a ingestão de alimentos, 45,70% (n=42) relataram que consumiram diariamente frutas e hortaliças, 55,40% (n=51) ingeriram de 1 a 2 vezes/semana bolachas, salgadinhos, doces e guloseimas e 62,00% (n=57) consumiam embutidos pelo menos 1 vez/semana. Ainda, 18,50% (n=17) apresentaram risco para o desenvolvimento de anorexia nervosa e 83,60% (n=73) risco de bulimia nervosa. Entretanto, analisando se esse risco estava associado à pandemia, verificou-se que não houve diferença significativa entre o grupo que permaneceu em casa e o grupo que saiu para trabalhar (p > 0,05).
Conclusão: portanto, grande parte das voluntárias apresentaram um risco de desenvolver algum transtorno alimentar, entretanto, não houve uma relação entre o possível risco de desenvolver transtornos alimentares influenciado pela pandemia.
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