Epidemiologia da esquistossomose em dois municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2020v41n2p191Palabras clave:
Epidemiologia, Esquistossomose, NotificaçãoResumen
A esquistossomose é uma doença parasitária endêmica em áreas tropicais, apresentando grande importância para a saúde pública no Brasil. Minas Gerais é um dos estados brasileiros que apresenta maior prevalência da doença. Objetivamos descrever os casos de esquistossomose nos municípios de Juatuba e Florestal, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, e identificar o perfil dos infectados. Realizamos consulta às informações contidas nas fichas de notificação da doença, referentes ao período de 2009-2012, fornecidas pelo Setor de Epidemiologia dos dois municípios. Constatamos que no ano de 2011 houve um pico de casos da doença em Juatuba. Observamos um maior número de casos da esquistossomose em indivíduos do sexo masculino e na faixa etária de 15- 49 anos, em ambos os municípios. No município de Juatuba, os casos de esquistossomose notificados foram, em sua maioria, de moradores residentes em área urbana. Finalmente, constatamos que os cursos hídricos, prováveis focos de esquistossomose, encontram-se em pontos periféricos e distintos, em ambos os municípios. Para o sucesso no controle da doença nos municípios, e em extensão para outros municípios brasileiros, sugerimos a implantação de medidas e ações de prevenção e controle ambiental e educação em saúde para a populaçãoDescargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Citas
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 6a ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2005.
Ministério da Saúde. Esquistossomose: causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; [2020]. [citado 2019 ago 6]. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/esquistossomose.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.399, de 15 de dezembro de 1999. Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, estados, municípios e Distrito Federal, na área de epidemiologia e controle de doenças, define a sistemática de financiamento e dá outras providências [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 1999. [citado 2019 ago 7]. Disponível em://oemmndcbldboiebfnladdacbdfmadadm/http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/Pm_1399_1999.pdf.
Carvalho AX Filho, Barbosa LGC, Passos RPS, Maia JJS. Doenças negligenciadas em Minas Gerais e determinantes sociais. Atenas Higéia 2019;1(1):1-6.
Drummond SC, Pereira SRS, Silva LCS, Antunes C, Figueiredo M, Lambertucci JR. Schistosomiasis control program in the state of Minas Gerais in Brazil Mem. Inst. Oswaldo Cruz. 2010;105(4).
Katz N, Peixoto SV. Análise crítica da estimativa do número de portadores de esquistossomose mansoni no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2000;33(3):303-8. doi: 10.1590/S0037-86822000000300009
Gomes ACL, Galindo L, Natália N, Silva EVG. Prevalência e carga parasitária da esquistossomose mansônica antes e depois do tratamento coletivo em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Epidemiol Serv. Saúde 2016; 25(2):243-50. doi: 10.5123/s1679-49742016000200003.
Costa Al, Daiane SB, Tatiane SG, Reinaldo M, Flávia TRS, Simone CCSM, et al. Esquistossomose Urbana no Norte Pioneiro do Estado do Paraná, Brasil. J. health. sci. 2018;19(4):251-5.
Oliveira ALL, Anamaria MMP, Maria ECD, Elisa TO, Cássia RL, Marcos S, et al. Foco emergente de leishmaniose visceral em Mato Grosso do Sul. Rev Soc Bras Med Trop. 2006;39(5):446-50. doi: 10.1590/S0037-86822006000500005
Vasconcelos CH, Cardoso PCM, Quirino WC, Massara CL, Amaral GL, Cordeiro R, et al. Avaliação de medidas de controle da esquistossomose mansoni no Município de Sabará, Minas Gerais, Brasil, 1980-2007. Cad Saúde Pública 2009; 25(5):997-1006. doi: 10.1590/S0102-311X2009000500006.
Silva, STB. Prevalência da esquistossomose entre os participantes notificados no programa de controle da esquistossomose no município de Santo Antonio de Jesus-BA [trabalho de conclusão de curso]. Governador Mangabeira: Faculdade Maria Milza; 2017.
Santos LP, Nogueira MJ, Rezende CN, Ferreira RA. Doenças negligenciadas no município de Sabará: casos, portadores e percepções. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR. 2017; 21(3):155-62. doi: 10.25110/arqsaude.v21i3.2017.5860
Barbosa VS. Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco [tese de doutorado]. Recife: Fundação Oswaldo Cruz; 2017.
Santos GP, Oliveira HMB, Oliveira AA Filho. Educação ambiental em saúde: análise dos casos de esquistossomose notificados na Paraíba no período de 2015 a 2017 [Internet]. Educ amb. ação. 2018 [citado 2019 ago 6]; 64(17). Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3528
Tibiriça SHC, Abramo C, Simões AS, Pinheiro, IO, Ribeiro LC, Coimbra ES. Validação do número de lâminas para realização do método de sedimentação espontânea das fezes. Hu Revista 2009;35(2).
Neves EVR. Prevalência de enteroparasitoses em crianças do ensino fundamental I, matriculadas na escola Manoel Machado Pedreira, no município de Governador Mangabeira-BA [trabalho de conclusão de curso]. Governador Mangabeira: Faculdade Maria Milza; 2018.
Marculino HHS, Nascimento KP, Pacheco RA, Sampaio MGV. Esquistossomose: uma questão de saúde pública. Mostra Interdisciplinar do curso de Enfermagem. 2017; 2(1).
Emanuel A, Prata A. Comparação entre praziquantel e oxamniquine no tratamento da esquistossomose mansoni. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 1983;16(2):90-3. doi: 10.1590/S0037-86821983000200005
São Paulo. Secretaria de Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Guia de vigilância epidemiológica: normas e instruções [Internet]. São Paulo: CVE; 2012 [citado 2019 maio 25]. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-por-vetores-e-zoonoses/doc/esquistossomose/guia_vig_epidem_esquistossomose_cve2007.pdf.
Silva LJ. O conceito de espaço na epidemiologia das doenças infecciosas. Cad. Saúde Pública 1997; 13(4):585-93. doi: 10.1590/S0102-311X1997000400002
Gomes ECS, Mesquita MCS, Rehn VNC, Nascimento WRC, Loyo R, Barbosa CS. Urban transmission of schistosomiasis: new epidemiological situation in the forest area of Pernambuco. Rev. Bras. Epidemiol. 2016;19(4):822-34. doi: 10.1590/1980-5497201600040012
Rodrigues CA Junior, Dias FCF, Rosa RTAS, Cardozo CRL, Veloso FPFS, Mariano SMB, et al. Esquistossomose na região norte do Brasil. Rev. Patol. Toc. 2017; 4(2): 58-61. doi: 10.20873/uft.2446-6492.2017v4n2p58
Barbosa CS, Barbosa FS. Padrão epidemiológico da esquistossomose em comunidade de pequenos produtores rurais de Pernambuco, Brasil. Cad. Saúde Públ. 1998;14(1):129-37. doi: 10.1590/S0102-311X1998000100020
Leal OB Neto, Galvão TYC, Esteves FAM, Gomes AMAS, Gomes ECS, Araújo KCGM, et al. Análise espacial dos casos humanos de esquistossomose em uma comunidade horticultora da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Rev. Bras. Epidemiol. 2012;15(4): 771-80. doi: 10.1590/S1415-790X2012000400009
Lambertucci JR. Acute schistosomiasis mansoni: revisited and reconsidered. Mem Inst Oswaldo Cruz 2010; 105(4): 422-35. doi: 10.1590/S0074-02762010000400012
Quites HFO, Abreu MNS, Matoso L, Ferreira, GA. Avaliação das ações de controle da esquistossomose na Estratégia de Saúde da Família em municípios do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. Rev. Bras. Epidemiol. 2016; 19(2): 375-89. doi: 10.1590/1980-5497201600020014
Ministério da Saúde. Esquistossomose: causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; [2020]. [citado 2019 ago 6]. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/esquistossomose.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.399, de 15 de dezembro de 1999. Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, estados, municípios e Distrito Federal, na área de epidemiologia e controle de doenças, define a sistemática de financiamento e dá outras providências [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 1999. [citado 2019 ago 7]. Disponível em://oemmndcbldboiebfnladdacbdfmadadm/http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/Pm_1399_1999.pdf.
Carvalho AX Filho, Barbosa LGC, Passos RPS, Maia JJS. Doenças negligenciadas em Minas Gerais e determinantes sociais. Atenas Higéia 2019;1(1):1-6.
Drummond SC, Pereira SRS, Silva LCS, Antunes C, Figueiredo M, Lambertucci JR. Schistosomiasis control program in the state of Minas Gerais in Brazil Mem. Inst. Oswaldo Cruz. 2010;105(4).
Katz N, Peixoto SV. Análise crítica da estimativa do número de portadores de esquistossomose mansoni no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2000;33(3):303-8. doi: 10.1590/S0037-86822000000300009
Gomes ACL, Galindo L, Natália N, Silva EVG. Prevalência e carga parasitária da esquistossomose mansônica antes e depois do tratamento coletivo em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Epidemiol Serv. Saúde 2016; 25(2):243-50. doi: 10.5123/s1679-49742016000200003.
Costa Al, Daiane SB, Tatiane SG, Reinaldo M, Flávia TRS, Simone CCSM, et al. Esquistossomose Urbana no Norte Pioneiro do Estado do Paraná, Brasil. J. health. sci. 2018;19(4):251-5.
Oliveira ALL, Anamaria MMP, Maria ECD, Elisa TO, Cássia RL, Marcos S, et al. Foco emergente de leishmaniose visceral em Mato Grosso do Sul. Rev Soc Bras Med Trop. 2006;39(5):446-50. doi: 10.1590/S0037-86822006000500005
Vasconcelos CH, Cardoso PCM, Quirino WC, Massara CL, Amaral GL, Cordeiro R, et al. Avaliação de medidas de controle da esquistossomose mansoni no Município de Sabará, Minas Gerais, Brasil, 1980-2007. Cad Saúde Pública 2009; 25(5):997-1006. doi: 10.1590/S0102-311X2009000500006.
Silva, STB. Prevalência da esquistossomose entre os participantes notificados no programa de controle da esquistossomose no município de Santo Antonio de Jesus-BA [trabalho de conclusão de curso]. Governador Mangabeira: Faculdade Maria Milza; 2017.
Santos LP, Nogueira MJ, Rezende CN, Ferreira RA. Doenças negligenciadas no município de Sabará: casos, portadores e percepções. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR. 2017; 21(3):155-62. doi: 10.25110/arqsaude.v21i3.2017.5860
Barbosa VS. Análise da paisagem de risco para transmissão da esquistossomose em localidades do litoral de Pernambuco [tese de doutorado]. Recife: Fundação Oswaldo Cruz; 2017.
Santos GP, Oliveira HMB, Oliveira AA Filho. Educação ambiental em saúde: análise dos casos de esquistossomose notificados na Paraíba no período de 2015 a 2017 [Internet]. Educ amb. ação. 2018 [citado 2019 ago 6]; 64(17). Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3528
Tibiriça SHC, Abramo C, Simões AS, Pinheiro, IO, Ribeiro LC, Coimbra ES. Validação do número de lâminas para realização do método de sedimentação espontânea das fezes. Hu Revista 2009;35(2).
Neves EVR. Prevalência de enteroparasitoses em crianças do ensino fundamental I, matriculadas na escola Manoel Machado Pedreira, no município de Governador Mangabeira-BA [trabalho de conclusão de curso]. Governador Mangabeira: Faculdade Maria Milza; 2018.
Marculino HHS, Nascimento KP, Pacheco RA, Sampaio MGV. Esquistossomose: uma questão de saúde pública. Mostra Interdisciplinar do curso de Enfermagem. 2017; 2(1).
Emanuel A, Prata A. Comparação entre praziquantel e oxamniquine no tratamento da esquistossomose mansoni. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 1983;16(2):90-3. doi: 10.1590/S0037-86821983000200005
São Paulo. Secretaria de Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Guia de vigilância epidemiológica: normas e instruções [Internet]. São Paulo: CVE; 2012 [citado 2019 maio 25]. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-por-vetores-e-zoonoses/doc/esquistossomose/guia_vig_epidem_esquistossomose_cve2007.pdf.
Silva LJ. O conceito de espaço na epidemiologia das doenças infecciosas. Cad. Saúde Pública 1997; 13(4):585-93. doi: 10.1590/S0102-311X1997000400002
Gomes ECS, Mesquita MCS, Rehn VNC, Nascimento WRC, Loyo R, Barbosa CS. Urban transmission of schistosomiasis: new epidemiological situation in the forest area of Pernambuco. Rev. Bras. Epidemiol. 2016;19(4):822-34. doi: 10.1590/1980-5497201600040012
Rodrigues CA Junior, Dias FCF, Rosa RTAS, Cardozo CRL, Veloso FPFS, Mariano SMB, et al. Esquistossomose na região norte do Brasil. Rev. Patol. Toc. 2017; 4(2): 58-61. doi: 10.20873/uft.2446-6492.2017v4n2p58
Barbosa CS, Barbosa FS. Padrão epidemiológico da esquistossomose em comunidade de pequenos produtores rurais de Pernambuco, Brasil. Cad. Saúde Públ. 1998;14(1):129-37. doi: 10.1590/S0102-311X1998000100020
Leal OB Neto, Galvão TYC, Esteves FAM, Gomes AMAS, Gomes ECS, Araújo KCGM, et al. Análise espacial dos casos humanos de esquistossomose em uma comunidade horticultora da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Rev. Bras. Epidemiol. 2012;15(4): 771-80. doi: 10.1590/S1415-790X2012000400009
Lambertucci JR. Acute schistosomiasis mansoni: revisited and reconsidered. Mem Inst Oswaldo Cruz 2010; 105(4): 422-35. doi: 10.1590/S0074-02762010000400012
Quites HFO, Abreu MNS, Matoso L, Ferreira, GA. Avaliação das ações de controle da esquistossomose na Estratégia de Saúde da Família em municípios do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. Rev. Bras. Epidemiol. 2016; 19(2): 375-89. doi: 10.1590/1980-5497201600020014
Descargas
Publicado
2020-07-07
Cómo citar
1.
Ferreira RA, Faria SR, Souza ICA de, Cruz CM da. Epidemiologia da esquistossomose em dois municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 7 de julio de 2020 [citado 21 de noviembre de 2024];41(2):191-202. Disponible en: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/36865
Número
Sección
Artigos
Licencia
Derechos de autor 2020 Semina: Ciências Biológicas e da Saúde
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Semina: Ciências Biológicas e da Saúde adota para suas publicações a licença CC-BY-NC, sendo os direitos autorais do autor, em casos de republicação recomendamos aos autores a indicação de primeira publicação nesta revista.
Esta licença permite copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato, remixar, transformar e desenvolver o material, desde que não seja para fins comerciais. E deve-se atribuir o devido crédito ao criador.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
