Construtivismo, pluralismo metodológico e formação de professores para o ensino de ciências naturais
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2005v26n2p83Palabras clave:
Educação Científica, Construtivismo, Pluralismo Metodológico, Formação de Professores.Resumen
Com base em renomados autores da área de educação científica, este trabalho procura mostrar que o ideário construtivista não é uma unanimidade no ensino de Ciências Naturais, nos âmbitos epistemológico e ontológico. Assim sendo, definiu-se como problema a ser investigado a seguinte questão: as críticas feitas pelos autores de educação científica aos pressupostos epistemológicos e ontológicos construtivistas, e às suas conseqüências pedagógicas, seria um indicador de que o conhecimento para o ensino de ciências naturais está propenso a ser oriundo não apenas de estratégias centradas no aluno, mas, sim, de um pluralismo metodológico? No sentido de dar uma resposta ao problema, traçaram-se os seguintes objetivos: 1) levantar, analisar e complementar as objeções feitas por vários autores ao construtivismo em educação científica, no campo da epistemologia, ontologia e pedagogia e, 2) de posse dessas críticas, e como conseqüência delas, propor o “pluralismo metodológico” para o ensino das ciências, tomando por base aspectos do “anarquismo epistemológico” de Paul Feyerabend. O procedimento metodológico do trabalho consistiu em: realizar uma busca dos documentos disponíveis na literatura, principalmente livros e artigos científicos e de posse desses materiais, fazer uma reflexão teórica a fim de alcançar os objetivos propostos. Como resultado fica a recomendação de uma educação científica e, principalmente, dos métodos de ensino a ela associados, não-fixos a sistemas rígidos e limitados, mas que estejam abertos à crítica e a todas as novas descobertas e experiências inovadoras da área.
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