Trombocitopenia como fator prognóstico em pacientes com sepse grave internados em unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2010v31n2p195Palabras clave:
Unidades de terapia intensiva, trombocitopenia, fatores de risco, mortalidade, sepse.Resumen
Estudos mostram que a trombocitopenia provavelmente reflete a gravidade e o curso de uma condição patológica subclínica, e a sua correção parece estar associada a melhor prognóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar a trombocitopenia como fator prognóstico em pacientes com sepse grave internado em UTI do Hospital Universitário de Londrina durante o período de junho a dezembro de 2008. Foi realizado estudo observacional prospectivo. Foram analisados 54 pacientes com média de idade de 59,03 ± 19,17 anos, sendo 64,8% masculino. Os dados foram obtidos do Banco de Dados do CTI do HU-UEL. As variáveis desse banco utilizadas foram: idade, sexo, período de observação, diagnóstico de admissão na UTI, gravidade da doença avaliada pelo escore APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II), presença de co-morbidades, disfunções orgânicas avaliadas pelo escore SOFA e dados laboratoriais de contagem de plaquetas. A média da contagem de plaquetas em todos os pacientes na admissão da UTI foi de 209.018 ± 148.209, sendo que 26% dos pacientes apresentaram trombocitopenia durante a internação. Quando comparada a contagem de plaquetas entre os pacientes sobreviventes e não sobreviventes, durante toda a internação, foi observada média significativamente menor nos não sobreviventes.
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