Mapeamento cromossômico das histonas H1 e H4 em espécies de Parodontidae (Characiformes)

Autores/as

  • Josiane Baccarin Traldi Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Marcelo Ricardo Vicari Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Juliana de Fátima Martinez Universidade Federal de São Carlos
  • Daniel Rodrigues Blanco Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Roberto Laridondo Lui Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Orlando Moreira Filho Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp201

Palabras clave:

Famílias multigênicas, Marcadores cromossômicos, Hibridização in situ fluorescente, Peixes

Resumen

Parodontidae é composta por três gêneros: Parodon, Saccodon e Apareiodon, os quais abrangem 31 espécies consideradas válidas. Do ponto de vista cromossômico, apresentam 2n=54 cromossomos conservado, com variações nas fórmulas cariotípicas, número e localização dos DNAs ribossomais 45S e 5S e presença/ausência de cromossomos sexuais. O presente trabalho teve como objetivo contribuir para o conhecimento da diversidade cromossômica de Parodontidae, analisando, através de hibridizações in situ fluorescentes, a localização cromossômica dos genes das histonas H1 e H4 em sete espécies da família: Apareiodon cavalcante, Apareiodon machrisi, Apareiodon sp. 1, Apareiodon sp. 2, Apareiodon argenteus, Apareiodon davisi e Parodon cf. pongoensis. As sondas utilizadas foram amplificadas a partir do genoma de A. cavalcante. As sequências obtidas na amplificação das histonas H1 e H4 apresentaram 626 e 213 pares de bases, respectivamente, exibindo similaridade com sequências parciais destes genes de outras espécies de peixes. Além disso, a sequência de H1 amplificada apresentou similaridade com um fragmento interno do elemento transponível ERV1-2 FCa-I. As hibridizações revelaram a ocorrência de co-localização destes genes em porção intersticial de um único par cromossômico (par 20 em P. cf. pongoensis e par 13 nas demais espécies), ocorrendo também um sítio adicional de H1 em A. davisi e pequenos sítios dessa sequência dispersos pelos cariótipos de todas as espécies. Os resultados sugerem que o cluster H1-H4 alocado em apenas um par cromossômico seja a tendência para Parodontidae, indicando assim uma possível conservação desta clusterização em todas as espécies do grupo. Os pequenos sítios de H1 dispersos pelos cariótipos e o sítio adicional de A. davisi provavelmente estão associados ao retroelemento inserido nesta sequência. Além disso, o sítio adicional de A. davisi também pode ser resultado de rearranjos cromossômicos, bem como o par portador do cluster H1-H4 em P. cf. pongoensis. Apesar de ser sugerida a conservação da localização dos genes das histonas H1 e H4 em Parodontidae, as particularidades apresentadas por algumas espécies indicam que, em alguns casos, estes genes estão envolvidos em processos evolutivos que resultam em maior nível de diferenciação.

Órgãos financiadores: FAPESP, CAPES e CNPq

Apoio de coleta: ICM-Bio (licença Nº 10538-1)

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Josiane Baccarin Traldi, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Santa Helena – PR

Marcelo Ricardo Vicari, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa – PR

Juliana de Fátima Martinez, Universidade Federal de São Carlos

Universidade Federal de São Carlos, São Carlos – SP

Daniel Rodrigues Blanco, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Santa Helena – PR

Roberto Laridondo Lui, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel – PR

Orlando Moreira Filho, Universidade Federal de São Carlos

Universidade Federal de São Carlos, São Carlos – SP

Publicado

2018-02-16

Cómo citar

1.
Traldi JB, Vicari MR, Martinez J de F, Blanco DR, Lui RL, Moreira Filho O. Mapeamento cromossômico das histonas H1 e H4 em espécies de Parodontidae (Characiformes). Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16 de febrero de 2018 [citado 21 de noviembre de 2024];38(1supl):201. Disponible en: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29343