Natureza molecular da heterocromatina no cariótipo de uma população polimórfica de Hypostomus regani (Pisces, Loricariidae)

Autores/as

  • Camilla Borges Gazolla Universidade Estadual de Maringá
  • Ana Camila Prizon Universidade Estadual de Maringá
  • Júlio Henrique Oliva Universidade Estadual de Maringá
  • Greicy Ellen de Brito Ferreira Universidade Estadual de Maringá
  • Daniel Pacheco Bruschi Universidade Federal do Paraná
  • Luciana Andréia Borin de Carvalho Universidade Estadual de Maringá
  • Ana Luiza de Brito Portela Castro Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2017v38n1suplp208

Palabras clave:

Elementos Transponíveis, Microssatélite, Sequências repetitivas

Resumen

Hypostomus (Loricariidae) destaca-se na família pela grande diversidade cariotípica numérica (2n=64-84) e estrutural, envolvendo diferenças nas fórmulas cromossômicas até mesmo dentro da mesma espécie. Esta variabilidade pode ser melhor avaliada com a utilização de diferentes marcadores cromossômicos, os quais revelam uma diversidade críptica neste grupo. Estudos prévios em uma população de H. regani coletada no rio Taquari (bacia do rio Paraguai, Coxim, MS) revelaram 2n=72 cromossomos, porém, dois cariomorfos, sendo cariomorfo A com 12m+14sm+18st+28a e no cariomorfo B, 13m+14sm+17st+28a. O cariomorfo B é caracterizado por um intrigantante heteromorfismo de tamanho envolvendo o par cromossômico 19, constituído por um homólogo subtelocêntrico e por um cromossomo metacêntrico grande, o maior do complemento. Essa condição é observada em 43,74% de nossa amostra e independe do sexo do indivíduo analisado. O metacentrico apresentou o braço curto totalmente heterocromático (banda C positivo) e sequências ricas em CG, reveladas por CMA3. Portanto, o presente estudo tem como objetivo, complementar os dados sobre a natureza molecular da heterocromatina nos cromossomos de H. regani, com ênfase  no par heteromórfico, através do FISH com sequências de microssatélites (GA)15 e (CA)15. Foram evidenciados clusters de repetições (CA)15 principalmente nas regiões subterminais e pericentroméricas na maioria dos cromossomos do complemento. Adicionalmente, detectamos sinais discretos de hibridação na região insterticial de ambos os braços e marcações nas regiões subterminais no par de cromossomos que contém o cromossomo heteromorfo. Clusters de (GA)15  foram evidenciados nas regiões subterminais e pericentricas de vários cromossomos, destacando-se marcações subterminais, e no par 19 com o cromossomo heteromórfico, observou-se clusters  em ambas regiões subterminais e uma discreta marcação intersticial no braço longo do heteromorfo. Estes resultados contribuem com dados sobre a  composição molecular heterogênea da heterocromatina no genoma desta espécie e revela importante papel dos elementos repetitivos na evolução cariotípica da mesma.

Apoio financeiro: CAPES-PBC/UEM

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Biografía del autor/a

Camilla Borges Gazolla, Universidade Estadual de Maringá

Mestranda pela Universidade Estadual de Maringá- Maringá-PR

Ana Camila Prizon, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda pela Universidade Estadual de Maringá- Maringá-PR

Júlio Henrique Oliva, Universidade Estadual de Maringá

Graduando pela Universidade Estadual de Maringá- Maringá-PR

Greicy Ellen de Brito Ferreira, Universidade Estadual de Maringá

Doutora pela Universidade Estadual de Maringá– Maringá-PR

Daniel Pacheco Bruschi, Universidade Federal do Paraná

Professor Doutor- Universidade Federal do Paraná- Curitiba- PR

Luciana Andréia Borin de Carvalho, Universidade Estadual de Maringá

Professora Doutora– Universidade Estadual de Maringá- Maringá- PR

Ana Luiza de Brito Portela Castro, Universidade Estadual de Maringá

Professora Doutora– Universidade Estadual de Maringá- Maringá- PR

Publicado

2018-02-16

Cómo citar

1.
Gazolla CB, Prizon AC, Oliva JH, Ferreira GE de B, Bruschi DP, Carvalho LAB de, et al. Natureza molecular da heterocromatina no cariótipo de uma população polimórfica de Hypostomus regani (Pisces, Loricariidae). Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 16 de febrero de 2018 [citado 21 de noviembre de 2024];38(1supl):208. Disponible en: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/29332