Frequência de enteroparasitas e condições socioeconômicas de escolares da cidade de São Marcos-RS
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2016v37n1p25Palabras clave:
Estudantes, Infecções por protozoários, Perfis sanitários.Resumen
Resumo: O presente estudo teve o objetivo de avaliar a frequência de parasitas intestinais em escolares do ensino fundamental do município de São Marcos-RS, no período de março a outubro de 2015. Aplicou-se um questionário sobre conhecimentos e meios de transmissão de parasitoses e sobre condições de saneamento básico da cidade; e foram analisadas amostras de fezes, processadas por sedimentação espontânea, de estudantes da pré-escola a oitava série, de nove escolas da cidade. Dos 190 escolares que participaram do estudo, a predominância foi do sexo feminino (51,58%) e a idade média foi de 7,99±3,23 anos. Das amostras analisadas 5,79% eram positivas para parasitas, sendo 3,16% de cistos de Entamoeba coli, 1,58% Endolimax nana e 1,05% Giardia lamblia. Sobre os conhecimentos relacionado a parasitas, 73,16% relataram saber da existência dos parasitas e o que eles causam no indivíduo e 68,42% conhecem os meios de transmissão, porém 41,58% consideram insuficientes as informações disponíveis para a população. Referente às condições sanitárias as quais estão expostos, 94,21% consomem água potável e 64,74% afirmaram ter coleta e tratamento de esgoto. O presente estudo teve baixa frequência de parasitoses, isso pode ser explicado pelo conhecimento dos responsáveis, pelas condições sanitárias favoráveis, e pelo alto percentual (78,95%) de escolares que já fizeram uso de antiparasitários.Descargas
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