Nível de ácido úrico como biomarcador diagnóstico e prognóstico de doenças cardiovasculares

Autores

  • Venícius Djalma da Rosa Universidade Estadual de Londrina
  • Thiago Bordinhão Universidade Estadual de Londrina
  • Juliana Buck Dias Universidade Estadual de Londrina
  • Alessandra Miyuki Okino Universidade Estadual de Londrina
  • Danielle Venturini Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp159

Palavras-chave:

Hiperuricemia, Hipertensão, Doenças cardiovasculares.

Resumo

Diversos estudos propõem a relação entre hiperuricemia e doenças cardiovasculares, implicando em uma relação causal, aumento da morbimortalidade cardiovascular e melhoria da evolução clínica, por meio de farmacoterapia para redução de níveis de ácido úrico. A despeito destes achados, ainda incertos, o que a maioria das evidências sugere é que níveis de ácido úrico podem representar um biomarcador de diagnóstico e/ou prognóstico útil e barato. Portanto, a presente revisão de literatura apresenta as principais e mais recentes evidências sobre a relação de ácido úrico com doenças cardiovasculares, tais como aterosclerose, síndrome metabólica, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, hipertensão, infarto agudo do miocárdio e mortalidade por doenças cardiovasculares. Os dados mais controversos dizem respeito à doença arterial coronariana, possivelmente por tratar-se de uma síndrome que contemple duas condições - angina instável e infarto agudo do miocárdio - tornando a análise pouco específica. A maioria dos estudos sugere que o ácido úrico, principalmente a hiperuricemia, seja um bom preditor diagnóstico (hipertensão e infarto agudo do miocárdio) e prognóstico (doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca), no entanto poucos estudos avaliaram o desempenho do marcador em termos de curva ROC, sendo impossível emitir conclusões bem fundamentadas neste sentido. Considerando os resultados da maioria das evidências, a acessibilidade e o baixo custo da mensuração dos níveis de ácido úrico, é recomendável a integração da avaliação da hiperuricemia em um conjunto de análise de outros fatores de risco.

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Biografia do Autor

Venícius Djalma da Rosa, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutico, Especialista em Análises clínicas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

Thiago Bordinhão, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutico, Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

Juliana Buck Dias, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica e Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

Alessandra Miyuki Okino, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, Mestre em Análises clínicas, Docente do Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

Danielle Venturini, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, Doutora em Ciências da Saúde, Docente do Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas, área bioquímica clínica, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

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Publicado

2015-05-04

Como Citar

1.
Rosa VD da, Bordinhão T, Dias JB, Okino AM, Venturini D. Nível de ácido úrico como biomarcador diagnóstico e prognóstico de doenças cardiovasculares. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 4º de maio de 2015 [citado 18º de dezembro de 2024];36(1Supl):159-68. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19234