Self-medication in users of Primary Health Care: motivators and associated factors

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2022v43n1p75

Keywords:

Self-medication, Primary Health Care, Epidemiology

Abstract

Introduction: self-medication can relieve symptoms and diseases at a lower cost. However, this can lead to losses such as inappropriate therapies, intoxications and dependence.
Objective: to estimate the prevalence, motivators and factors associated with self-medication in adults and the elderly treated in Primary Health Care.
Methods: cross-sectional study carried out from May to August 2019. The statistics comprised the calculation of the prevalence of self-medication, with a recall period of 30 days and its 95% confidence interval (95% CI). In order to check the adjusted factors, crude and adjusted Prevalence Ratios (PR) were calculated.
Results: the sample consisted of 1,365 users, with an outcome prevalence of 55% (95% CI: 53-58), which was higher in women (PR = 1.33; 95% CI: 1.17-1.52), adults (PR = 1.27; 95% CI: 1.14-1.41) and in those with 12 or more years of study (PR = 1.22; 95% CI: 1.09-1.37). The main motivators were pain (89%), flu, cold and sore throat (18.9%) and fever (6.9%).
Conclusion: there was an important prevalence of self-medication, especially in women, young people and those with higher education. Considering the risks, the need for public policies to prevent the indiscriminate use of medicines is highlighted.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Rafael Openkowski Ramires, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Graduating in Medicine at the Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

Ivana Loraine Lindemann, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

PhD in Health Sciences from the Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brazil. Adjunct Professor at the Universidade Federal da Fronteira Sul, Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil.

Gustavo Olszanski Acrani, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

PhD in Cellular and Molecular Biology from the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FMRP-USP), Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. Professor at the Universidade Federal da Fronteira Sul, Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

Lissandra Glusczak, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

PhD in Biological Sciences (Toxicological Biochemistry) from the Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul. Associate Professor at the Universidade Federal da Fronteira Sul, Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

References

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). O que devemos saber sobre medicamentos [Internet]. Brasília, DF: ANVISA; 2010. [citado 2021 nov 22]. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/medicamentos/publicacoes-sobre-medicamentos/o-que-devemos-saber-sobre-medicamentos.pdf/view

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (BR). Resolução da Diretoria Colegiada-RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007. Regulamento técnico que instituiu as boas práticas de manipulação em farmácias. Diário Oficial da União 9 out 2007; Seção 1.

Albusalih FA, Naqvi AA, Ahmad R, Ahmad N. Prevalence of self-medication among students of pharmacy and medicine colleges of a public sector university in Dammam City, Saudi Arabia. Pharmacy 2017;5(3):51-64.

Alvim HGO, Lima MM. Riscos da automedicação. Rev JRG Estud Acad. 2019;2(4):2012-9.

Aquino DS, Barros JA, Silva MD. A automedicação e os acadêmicos da área de saúde. Cien Saude Colet. 2010;15(5):2533-8.

Arrais PS, Fernandes ME, Pizzol TD, Ramos LR, Mengue SS, Luiza VL, Tavares NU, Farias MR, Oliveira MA, Bertoldi AD. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Rev Saude Publ. 2016;50(supl 2):13s.

Ascari RA, Ferraz L, Buss E, Rennau LR, Brum ML. Estratégia saúde da família: automedicação entre os usuários. Rev Uningá review. 2014;18(2);42-7.

Ayalew MB. Self-medication practice in Ethiopia: a systematic review. Patient prefer adherence 2017;11:401-13.

Costa CMFN, Silveira MR, Acurcio FA, Guerra Junior AA, Guibu IA, Costa KS, et al. Utilização de medicamento pelos usuários da atenção primária do Sistema Único de Saúde. Rev Saude Publ. 2017; 51 (supl 2):18s.

Delgado AF, Vriesmann LC. O perfil da automedicação na Sociedade Brasileira. Rev Saude Desenvolv. 2018;12(11):57-75.

Domingues PH, Galvão TF, Andrade KR, Araújo PC, Silva MT, Pereira MG. Prevalência e fatores associados à automedicação em adultos no Distrito Federal: estudo transversal de base populacional. Epidemiol Serv Saude. 2017;26:319-30.

Duarte LR, Gianini RJ, Ferreira LR, Camargo MD, Galhardo SD. Hábitos de consumo de medicamentos entre idosos usuários do SUS e de plano de saúde. Cad Saude Colet. 2012;20(1):64-71.

Glusczak L, Barduco ES, Haack MH, Agostini CC, Simonetti AB, Muller AR, et al. Processo formativo-reflexivo para o uso racional de medicamentos nos assentamentos do município de Pontão/RS: o relato de uma experiência a luz dos ensinamentos freireanos. Rev Guará. 2018;(10):178-89.

Goh LY, Vitry AI, Semple SJ, Esterman A, Luszcz MA. Self-medication with over-the-counter drugs and complementary medications in South Australia's elderly population. BMC Complement Altern Med. 2009 Nov 11;9:42. doi: 10.1186/1472-6882-9-42.

Gonçalves Júnior J, Moura SES, Dantas GCL, Lima AM, Brito WSB, Siebra BOB, et al. EL. Influência da publicidade na automedicação na população de um município brasileiro de médio porte. J Health Biol Sci. 2018 Abr-Jun;6(2):152-5.

Helneck I, Camargo AL. Reações adversas a medicamentos. In: Fuchs FD, Wannmacher L. Farmacologia Clínica e Terapêutica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010. p. 124-41.

Horn JR. Interações medicamentosas importantes e seus mecanismos. In: Katzung BG, Trevor AJ. Farmacologia básica e clínica. 13ª ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill Brasil; 2014. p. 1118-31.

Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade. Pesquisa automedicação no Brasil (2018). [Internet]. 2019 fev 12. [citado 2021 abr 02]. Disponível em: https:www.ictq.com.br.

Jafari F, Khatony A, Rahmani E. Prevalence of self-medication among the elderly in Kermanshah-Iran. Global J health Sci. 2015;7(2):360-5.

Licinio J. Farmacogenômica: oportunidades e desafios. Rev Bras Psiquiatr. 2001;23(3):122-3.

Lipschitz DA. Screening for nutritional status in the elderly. Primary care. 2011;21(1):55-67.

Ministério da Saúde (BR). Portaria Nº 1.820, de 13 de agosto de 2009. Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde. Diário Oficial da União 14 ago 2009; Seção 1.

Oguisso T, Freitas GF. Enfermeiros prescrevendo medicamentos: possibilidades e perspectivas. Rev Bras Enferm. 2007 Mar-Abr;60(2):141-4. doi: 10.1590/S0034-71672007000200003

Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Report of a WHO Expert Committee. World Health Organ Tech Rep Ser. 1995;854:1-452

Qato DM, Alexander GC, Conti RM, Johnson M, Schumm P, Lindau ST. Use of prescription and over-the-counter medications and dietary supplements among older adults in the United States. JAMA. 2008; 300:2867-78.

Rodrigues AC. Utilização de medicamentos isentos de prescrição e economias geradas para os sistemas de saúde: uma revisão. J Bras Econ Saude. 2017;9(1):128-36.

Silva IDD, Bezerra INM, Pimenta IDSF, Silva G, Wanderley VB, Araújo Nunes VM, de Souza DLB, Piuvezam G. Acesso e implicações da automedicação em idosos na atenção primária à saúde. J Health NPEPS. 2019 Jul-Dez;4(2):132-50.

Silva ZP, Ribeiro MC, Barata RB, Almeida MF. Perfil sociodemográfico e padrão de utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), 2003-2008. Cien Saude Colet. 2011;16:3807-16.

Simonetti AB, Glusczak L, Somensi ET, Acrani GO, Lindemann IL. Polifarmácia: prevalência e fatores associados em usuários da atenção primária à saúde de um município do sul do Brasil. REAS. 2021;13(5):e7453. doi: 10.25248/REAS.e7453.2021.

Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Automedicação: os riscos de uma atitude irresponsável. [Internet]. [citado 2019 maio 8]. Disponível em: http://www.sbcm.org.br/v2/index.php/ artigos/2225-automedicacao-os-riscos-de-uma-atitude-irresponsavel.

Telles Filho PC, Almeida ÁG, Pinheiro ML. Automedicação em idosos: um problema de saúde pública. Rev Enf UERJ. 2013;21(2):197-201.

Victora CG, Huttly SR, Fuchs SC, Olinto MT. The role of conceptual frameworks in epidemiological analysis: a hierarchical approach. Int J Epidemiol. 1997;26(1):224-7.

World Health Organization. AnthroPlus for personal computers Manual: Software for assessing growth of the world’s children and adolescents. [Internet]. Geneva: WHO; 2009 [cited 25 Jun 2020]. Disponível em: https://cdn.who.int/media/docs/default-source/child-growth/growth-reference-5-19-years/anthroplus-manual.pdf?sfvrsn=ddd24b2_0

World Health Organization. Guidelines for the regulatory assessment of medicinal products for use in self-medication. [Internet]. Geneva: WHO; 2000. [cited 2021 Nov 22]. Available from: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/66154/WHO_EDM_QSM_00.1_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y

World Health Organization. The Role of the pharmacist in self-care and self-medication: report of the 4th WHO Consultative Group on the Role of the Pharmacist. [Internet]. The Hague, Netherlands: WHO; 1998. [cited 2021 Nov 22]. Avaliable from: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/65860/WHO_DAP_98.13.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Published

2022-01-13

How to Cite

1.
Ramires RO, Lindemann IL, Acrani GO, Glusczak L. Self-medication in users of Primary Health Care: motivators and associated factors. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 2022 Jan. 13 [cited 2024 Nov. 21];43(1):75-86. Available from: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/43680

Issue

Section

Artigos