Avaliação dos níveis séricos das enzimas hepáticas e proteína C reativa em indivíduos com sobrepeso com e sem Síndrome Metabólica

Autores

  • Nathalia Gardin Pessoa Universidade Estadual de Londrina
  • Fernanda Dias Figueira Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Rubia Magalhães Ferreira Universidade Estadual de Londrina
  • Lorena Flor da Rosa Santos Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Isaías Dichi Universidade Estadual de Londrina
  • Danielle Venturini Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp169

Palavras-chave:

Sindrome metabólica, Sobrepeso, Alanina amino transferase, Aspartato amino transferase, Gama glutamil transferase, Proteína C reativa.

Resumo

A Síndrome Metabólica (SM) é uma doença que envolve diversas alterações metabólicas, dentre elas, dislipidemia, intolerância à glicose, obesidade e hipertensão arterial. A alteração nos níveis das enzimas hepáticas tem se mostrado um marcador útil no diagnostico da SM. Há poucos trabalhos avaliando essas enzimas em indivíduos com sobrepeso com e sem SM. O presente trabalho avaliou os níveis séricos das enzimas hepáticas (ALT, AST, GGT) bem como a proteína C reativa (PCR) como marcador inflamatório em indivíduos com sobrepeso, com e sem SM. Foram avaliados 97 indivíduos, sendo 41 controles saudáveis eutróficos (EU), 28 indivíduos com sobrepeso sem SM (OSSM) e 28 indivíduos com sobrepeso com SM (OCSM). As análises de colesterol total, HDL-C. LDL-C, triacilglicerol, glicose, ALT, AST e GGT foram efetuadas em um auto-analisador bioquímico. A determinação de PCR foi realizada por enzimaimunoensaio em micropartículas (MEIA). Utilizou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e os resultados foram apresentados sob a forma de mediana (mínimo-máximo). Correlação de Spearman foi utilizada neste estudo. Os níveis séricos das enzimas hepáticas (ALT, AST e GGT) não diferiram entre o grupo EU e o grupo OSSM, entretanto, houve diferença estatisticamente significativa quando esses parâmetros foram comparados entre EU e OCSM e OSSM e OCSM (p<0,001). Níveis plasmáticos de glicose foram positivamente correlacionados com ALT, AST e GGT. O grupo OCSM apresentou aumento significativo nos níveis séricos de PCR quando comparado aos demais grupos (p<0,001). Conclui-se que o sobrepeso não foi capaz de alterar os níveis das enzimas hepáticas e da PCR e que a elevação dos níveis séricos de GGT pode ser considerada um fator de risco adicional para SM.

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Biografia do Autor

Nathalia Gardin Pessoa, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, egressa da Residência em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Londrina.

Fernanda Dias Figueira, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica e Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Londrina.

Ana Rubia Magalhães Ferreira, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica e Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Londrina.

Lorena Flor da Rosa Santos Silva, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica e Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Londrina.

Isaías Dichi, Universidade Estadual de Londrina

Médico, Doutor em Fisiopatologia em Clínica Médica, Docente do do Centro de Ciências da Saúde, Departamento de clínica médica da Universidade Estadual de Londrina.

Danielle Venturini, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, Doutora em Ciências da Saúde, Docente do Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas, área bioquímica clínica da Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2015-03-09

Como Citar

1.
Pessoa NG, Figueira FD, Ferreira ARM, Silva LF da RS, Dichi I, Venturini D. Avaliação dos níveis séricos das enzimas hepáticas e proteína C reativa em indivíduos com sobrepeso com e sem Síndrome Metabólica. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 9º de março de 2015 [citado 3º de novembro de 2024];36(1Supl):169-78. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19235