Hemocultura em pediatria

Autores

  • Eduardo de Almeida Rego Filho Universidade Estadual de Londrina
  • Marcelo de Paula Galesso Universidade Estadual de Londrina
  • Luiza Kazuko Moriya Universidade Estadual de Londrina
  • Mauricio Michalak Sendeski Universidade Estadual de Londrina
  • Regina Mariuza Borsato Quesada Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.1995v16n2p208

Palavras-chave:

Hemocultura, Cultura de sangue, Pediatria, Bacteremia, Antibiograma.

Resumo

Analisaram-se os resultados das hemoculturas realizadas em crianças de zero a 12 anos, em um período de 18 meses, com especial atenção aos microrganismos isolados e seus padrões de sensibilidade frente aos antimicrobianos. Na fase A, estudaram-se 530 exames obtidos das amostras de sangue de 396 pacientes. Solicitou se uma hemocultura em 313 (79%) crianças e três ou mais testes em 32 (8%) dos pacientes. As culturas foram positivas em 12,5% dos casos. Na fase B, analisaram-se 157 hemoculturas positivas de 151 crianças. Destas, 92% possuíam apenas um teste positivo e 2% apresentaram três ou mais culturas positivas. Verificou-se o crescimento de 165 microrganismos de 26 espécies diferentes, com destaque para os Gram positivos. O S. epidermidís e o S. aureus apresentaram resistência à penicilina em 60% e 80% dos casos respectivamente. Ocorrem 14 casos de óbito entre os pacientes que possuíam uma ou mais hemoculturas positivas. Os autores chamam a atenção para a grande variedade de microrganismos isolados. A escolha do antimicrobiano deve basear se no padrão de sensibilidade.


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Biografia do Autor

Eduardo de Almeida Rego Filho, Universidade Estadual de Londrina

Professor Titular de Pediatria do Departamento MISC do CCS da UEL.

Marcelo de Paula Galesso, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de Graduação do Curso de Medicina e Monitor de Pediatria do Departamento MISC da UEL.

Luiza Kazuko Moriya, Universidade Estadual de Londrina

Professora Auxiliar de Pediatria do Departamento MISC da UEL.

Mauricio Michalak Sendeski, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de Graduação do Curso de Medicina e Monitor de Pediatria do Departamento MISC da UEL.

Regina Mariuza Borsato Quesada, Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná

Chefe do Laboratório de Análises Clinicas do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná -UEL

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Publicado

2004-12-15

Como Citar

1.
Rego Filho E de A, Galesso M de P, Moriya LK, Sendeski MM, Quesada RMB. Hemocultura em pediatria. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de dezembro de 2004 [citado 21º de novembro de 2024];16(2):208-13. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/7034

Edição

Seção

Artigos