Fatores associados ao conhecimento da dengue no município de Parauapebas, Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2022v43n2p233

Palavras-chave:

Dengue, Estatística, Transmissão

Resumo

A dengue é uma das arboviroses de maior incidência no Brasil e no mundo. Compreender como ela se associa a diversos fatores é de suma importância para tentar diminuir sua incidência. Dessa forma, este estudo foi realizado no ano de 2018 em bairros, tanto da zona urbana quanto da zona rural, do município de Parauapebas, no estado do Pará, com o objetivo de gerar um modelo probabilístico para descrever a probabilidade de uma pessoa do município de Parauapebas conhecer como os patógenos da doença podem ser transmitidos e sobre os sintomas da doença. Foram utilizadas técnicas estatísticas de análise exploratória de dados para descrever as variáveis utilizadas no modelo e a regressão logística múltipla, onde, de acordo com os dados obtidos, na cidade de Parauapebas, que as mulheres têm mais de duas vezes mais chance de saber os principais sintomas da doença do que uma pessoa do sexo masculino. Constatou-se ainda que uma grande parcela da população de Parauapebas não sabe como é a forma de transmissão da dengue.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cássio Pinho dos Reis, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

Doutorado em Biometria pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Botucatu, São Paulo, Brasil. Professor na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Leônidas Pompeu Leão Velloso, Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA

Doutorado em Economia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, Pará, Brasil. Professor na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Parauapebas, Pará.

Eidy Regina Oliveira da Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFPA

Graduanda em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Parauapebas - PA.

Eliana Martins de Sousa, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA

Graduanda em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Parauapebas - PA.

Leticia Graziele da Silva de Oliveira Sousa, Universidade Federal Rural da Amazôniza

Graduanda em Engenharia Florestal na Universidade Federal Rural da Amazônia, Parauapebas, Pará.

Elvis Vieira dos Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA

Mestrando em Ciência e Tecnologia da Madeira na Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, Minas Gerais.

Referências

Agresti A. An introdution to categorical data analysis. Gainesville: Wiley; 2007.

Ayoade JO. Introdução à climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2003.

Borges LM, Seidl EMF. Perceptions and behaviors of health care among elderly men. Psicol Ciênc Prof. 2012: 32(1); 66-81. doi: 10.1590/S1414-98932012000100006.

Brito AL. Perfil epidemiológico da dengue no Brasil, nos anos 2009 a 2013. Brasília: UNICEUB; 2015.

Bussab WO, Morettin PA. Estatística básica. São Paulo: Saraiva; 2003.

Carvalho MA, França E, Tavares AP, Martins MF, Malaguth IF. Conhecimento da população sobre transmissão e medidas de prevenção para dengue e febre amarela. Rev Med Mi¬nas Gerais [Internet]. 2004 [citado 2022 set 30]:14(1):8-12. Disponível em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/1511

Claro LBL, Tomassini HCB, Rosa MLG. Pre¬venção e controle do dengue: uma revisão de estudos sobre conhecimentos, crenças e práti¬cas da população. Cad Saúde Pública [Internet]. 2004 [citado 2022 out 30];20(6):1447-57. Dis¬ponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/BpC6hcrZkSsK9drNxHzts8t/?format=pdf&lang=pt

Fernandes T, Hacon SS, Novais JWZ, Sousa IP, Fernandes T. Detecção e análise de focos de calor no município de Parauapebas-PA, Brasil por meio da aplicação de geotecnologia. EnciBio [Internet]. 2018 [citado 2022 out 30]:15(28):398-412. Disponível em: https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/407

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2010 [Internet]. [citado 2021 out 21]. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=150553

Köppen W, Geiger R. Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes. 1928.

Kutner MH, Nachtshein CJ, Neter J, LI W. Applied linear statistical models. Illinois: Burr Ridger; 2004.

Lettry TCRN, Tobias GC, Teixeira CC. Epidemiological profile of dengue in Senador Canedo - Goiás, Brazil. Rev Uningá [Internet]. 2021 Jun. 2 [cited 2022 nov 30];58:eUJ37 22. Available from: https://revista.uninga.br/uninga/article/view/3722

Medeiros HIR, Medeiros IL, Silva BBM, Aguiar CER, Ferreira FES, Fernandes ND, et al. Perfil epidemiológico notificados dos casos de dengue no Estado da Paraíba no período de 2017 a 2019. Braz J Dev. 2020:6(8); 57536–47. doi: 10.34117/bjdv6n8-240.

Menezes AMF, Almeida KC, Amorim As, Lopes CMR. Perfil epidemiológico da dengue no Brasil entre os anos de 2010 e 2019. Braz J Health Rev. 2021;4 (3):13047-58. doi: 10. 34119/bjhrv4n3-259.

Mondini A, Neto FC. Variáveis socioeco-nômicas e a transmissão da dengue. Rev Saúde Pública [Internet]. 2007 [citado 2022 out 30]:41(6):923-30. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/vF5GBTBGVG7QjQJhMCj8Whm/?format=pdf&lang=pt

Oliveira LFC. Conhecimentos, atitudes e práti¬cas em relação à dengue, zika e chikungunya: uma revisão sistemática. [dissertação]. Brasília (DF): Universidade de Brasília; 2021.

Pará. Secretaria de Estado de Turismo. Inven¬tário da oferta turística de Parauapebas-PA [In¬ternet]. 2012 [citado 2022 out 21]. Disponível em: http://www.setur.pa.gov.br/sites/default/files/pdf/inventario_parauapebas_0.pdf. 2012.

Pereira PAS, Martins ACCT, Souza ERO, Pontes AN. Perfil epidemiológico da dengue em um município do norte brasileiro: uma aná-lise retrospectiva. Res Soc Dev. 2020:9(12);1-15. doi: 10.33448/rsd-v9i12.11118.

R Core Team (2020). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. [cited 2022 oct 30]. Available from: https://www.R-project.org/. 2021.

Reis CP, Almeida SS, Ramos EMLS, Araújo AR, Figueira PA. Um modelo probabilístico para a ocorrência de óbito por dengue no es¬tado do Pará. In: Anais da XII Escola de Mo-delos de Regressão; 2011; Fortaleza.

Reis CP, Rocha HO, Reis NAM, Reis SP, Dias GN, Vogado GER, et al. Multivariate regres¬sion analysis in the probability of deaths in COVID-19 cases: a case study in the State of Pará, Amazon region, Brazil. Res Soc Dev. 2020:9(11). doi: 10.33448/rsd-v9i11.10299.

Ribeiro AF, Marques GRAM, Voltolini JC, Condino MLF. Associação entre incidência de dengue e variáveis climáticas. Rev Saúde Pública. 2006:40(4):671-6. doi: 10.1590/S0034-89102006000500017.

Rocha GS, Pinheiro AVR, Costa CEAS. Water Resource Management in the City of Paraua¬pebas (PA): Usage Assessment, Changes in Scenarios and Possible Impacts. Res Soc Dev. 2020:9(4). doi: 10.33448/rsd-v9i4.3042.

Salles TS, Sá-Guimarães TE, Alvarenga ESL, Guimarães-Ribeiro V, Meneses MDF, Castro-Salles PF, et al. History, epidemiology and diagnostics of dengue in the American and Brazilian contexts: a review. Parasit Vectors. 2018;11:264. doi: 10.1186/s13071-018-2830-8.

Silva IB, Mallmann DG, Vasconcelos EMR. Estratégias de combate à dengue através da educação em saúde: uma revisão integrativa. Saúde (Santa Maria). 2015:41(2):27-34. doi: 10.5902/2236583410955.

Siqueira GW, Aprile F, Miguéis AM. Diagnós¬tico da qualidade da água do rio Parauapebas (Pará - Brasil). Acta Amaz. 2012:42(3). doi: 10.1590/S0044-59672012000300014.

Downloads

Publicado

2022-11-11

Como Citar

1.
Reis CP dos, Velloso LPL, Silva ERO da, Sousa EM de, Sousa LG da S de O, Santos EV dos. Fatores associados ao conhecimento da dengue no município de Parauapebas, Pará. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 11º de novembro de 2022 [citado 2º de novembro de 2024];43(2):233-42. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/45058

Edição

Seção

Artigos