Obesidade centrípeta e disfunções metabólicas: patogenia, mensuração e papel profilático do exercício físico

Autores

  • José Luciano Tavares da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Dartagnan Pinto Guedes Universidade Estadual de Londrina
  • Décio Sabattini Barbosa Universidade Estadual de Londrina
  • Jair Aparecido de Oliveira Universidade Estadual de Londrina
  • Joana E. Ribeiro Pinto Guedes Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2002v23n1p49

Palavras-chave:

Obesidade Centrípeta, Disfunções Metabólicas, Exercício Físico.

Resumo

pesar do excesso de gordura no corpo ser considerado como fator de risco independente para o advento de disfunções degenerativas, a concentração de gordura localizada na região do tronco e do abdome e, principalmente, aquela disposta na região intra-abdominal ou visceral é a que apresenta maior associação com distúrbios metabólicos. A concentração de gordura centrípeta constitui-se em nítido fator de risco para a chamada síndrome metabólica, também conhecida como síndrome plurimetabólica ou simplesmente “síndrome X”. Tal síndrome caracteriza-se por uma gama de disfunções endócrinometabólicas, induzindo seu portador a queda acentuada da qualidade de vida, devido a morbi-mortalidade decorrente. A prevalência da obesidade visceral e possíveis conseqüências degenerativas aparentam ser resultantes principalmente de distúrbios genéticos e endócrinos, podendo o diagnóstico ser realizado por intermédio de estimativas mediante medidas antropométricas ou por métodos de diagnóstico por imagem. Dentre os meios utilizados para a prevenção e tratamento dos altos níveis de adiposidade centrípeta, balanço energético negativo mediante reeducação alimentar e exercício físico demonstram alta eficiência, podendo a gordura localizada no tronco e no abdome, e principalmente a gordura visceral serem mobilizadas preferencialmente como fonte energética ao se confrontar com a gordura localizada em outras regiões do corpo. No que diz respeito ao exercício físico, não se observa consenso com relação ao tipo, à intensidade, à freqüência e à duração ideais, apesar de os exercícios aeróbios demonstrarem ser os mais efetivos.

 

 

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Biografia do Autor

José Luciano Tavares da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Doutorando em Fisiologia Endócrina (Deptº de Fisiologia e Biofísica, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo).

Dartagnan Pinto Guedes, Universidade Estadual de Londrina

Professor da Universidade Estadual de Londrina (Deptº de Fundamentos da Educação Física-CEFD), Doutor em Biodinâmica do Movimento Humano pela USP-SP

Décio Sabattini Barbosa, Universidade Estadual de Londrina

Professor da Universidade Estadual de Londrina (Deptº de Patologia Aplicada, Legislação e Deontologia-CCS), Doutor em Patologia pela UNESP – Botucatu-SP)

Jair Aparecido de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

 

Professor da Universidade Estadual de Londrina (Deptº de Patologia Aplicada, Legislação e Deontologia-CCS), Mestrando em Análises Clínicas – Minter – USP-UEL.

 

Joana E. Ribeiro Pinto Guedes, Universidade Estadual de Londrina

 

Professora da Universidade Estadual de Londrina (Deptº de Fundamentos da Educação Física-CEFD), Mestre em Crescimento e Desenvolvimento Motor pela UFSM, Santa Maria-RS.

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Publicado

2004-07-15

Como Citar

1.
Silva JLT da, Guedes DP, Barbosa DS, Oliveira JA de, Guedes JERP. Obesidade centrípeta e disfunções metabólicas: patogenia, mensuração e papel profilático do exercício físico. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 15º de julho de 2004 [citado 4º de novembro de 2024];23(1):49-66. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/3695

Edição

Seção

Artigos